Revolta Húngara há 49 anos
Igreja Nª. Srª Arrábida, onde fui baptizado e perto do local onde nasci
Há 49 anos um belo país da Europa Central, que procurava aprofundar a desestalinização do país, via-se invadido em nome da solidariedade internacionalista capitulando sete dias depois, a 11 de Novembro.
Há 49 anos, num belo domingo matinal, nascia na africana Angola, mais concretamente na Restinga do Lobito um tipo, que, mais tarde, viria a ter a pretensão de querer virar o Mundo, defender que o seu país seja cada vez melhor e escrever algumas coisas que, para ele, são importantes mas que, para outros, mais não serão que umas letras em amálgama e que, provavelmente, nada dirão.
Há 49 anos Budapeste, que tinha tentado libertar-se do jogo comunista dias antes, via – tal como iria acontecer anos mais tarde em Praga – tanques de guerra entrarem na cidade e destruírem tudo o que não fosse da e pró Organização do Tratado de Varsóvia (reconhecida pelo Pacto de Varsóvia). Foram necessários quase trinta nos para se libertar desse jugo quando, enfim, caiu o primeiro Muro da Vergonha – há outra em emergência – pela co-iniciativa de um ex-director do KGB.
Há 49 anos nascia um tipo que 18 anos depois iria ver o seu país ascender à independência sete dias após, no ano de 1975, a Dipanda. Também quase 30 anos depois iria ver o país ser realmente quase liberto do jogo internacionalista que alguns ainda querem manter contra todas as evidências em contrário.
Ou seja, até parece que a Hungria e eu estamos umbilicalmente ligados.
7 comentários:
Então sendo assim aqui ficam os meus parabéns! Parabéns só para ti, porque se fosse felicitar os húngaros nunca mais acabava!
Espero que a melhor parte da tua vida ainda esteja para acontecer!
Um grande abraço!
PARABÉNS, PARABÉNS, PARABÉNS!!! - beijo feliz por te e-conhecer, uma da outra costa.
Quem é de Angola, nasceu no Lobito, e relembra a invasão da Hungria (ouvi as notícias na altura, talvez no Huambo, pela rádio), tem todos os meus votos de feliz aniversário.
Parabéns, trazidos pela mão do Chuinga.
E a Baixa do Cassange ali tão perto e pouco depois, no tempo (não na barbaridade), de Budapeste. Cassange e Hungria à parte, apenas coincidências e coisas da geografia e da desumanidade, fica um abraço sincero de parabéns e desejos das maiores felicidades (bem merecidas). João Tunes
Hungrias à parte, sinceros e muito calorosos votos de Parabéns!
Fosse um décimo dos angolanos tão interventivo e denunciante como és, e aquela grande terra tinha, já, outro viver menos sofrido, mais justo e equilibrado. Também por isso os Parabéns são justificadíssimos. Abraço forte.
Eugénio à Presidência! Para o lugar de Dos Santos, já! (o que aprendemos com os luso-africanos). João Tunes
Atrasado mas aqui fica o caloroso kandandu!
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