(imagem ©BBC-world)
Parece ser cada vez mais evidente o regresso do apelido Machel à ribalta política moçambicana e à Frelimo. Nada que alguns analistas locais já não viessem a avisar, admitindo que o seu regresso estaria dependente da vida de Mandela.
No IX Congresso Graça Machel demonstrou que se prepara para “combater” pelo partido denunciando o aumentando “despudorado” das tendências regionalistas e tribalistas dentro da Frelimo, o aumento da corrupção e a dilapidação de bens do Estado por pessoas do partido e que demonstram não temerem mostrar uma elevada ostentação de riqueza enquanto pedem ao povo lute pelo fim da pobreza.
É certo que o antigo e falecido primeiro-ministro sueco, Olaf Palme, dizia que preferia que em vez de acabarem com o capitalismo fosse este a ajudar combater a pobreza. Mas nunca disse que o fim da pobreza era a ostentação da riqueza auferida e, muito menos, que o mesmo passava pela corrupção e esbanjamento dos bens públicos.
Infelizmente, este não é um paradigma só de Moçambique; na região há outros que são mais mestres...
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