Como habitualmente na primeira terça-feira do mês de Novembro, dentro dos períodos previamente estabelecidos, os EUA vão a eleições: umas vezes para as presidenciais, outras para os Governadores estaduais e, ou, por fim, para as duas Casas do Congresso (Senado e Câmara dos Representantes).
E é isso que hoje vai acontecer: votação para o Congresso (435 representantes para a Câmara e um terço para o Senado, que tem 100 lugares) e eleição de 36 dos 50 governadores estaduais.
Das eleições de hoje muita coisa – ou talvez nada – poderá mudar na política da Administração Bush.
Se os democratas, como as sondagens parecem prever, ganharem, o que pode acontecer com a política da Administração Bush é o mesmo que na imagem… descarrilar.
E como se posicionarão os seus principais parceiros dos norte-americanos no Iraque, no Afeganistão e na maioria de algumas políticas externas e judiciais?
A condenação de Saddam Hussein parece ter desencadeado algum desconforto entre os aliados.
À parte de Bush, ainda não ouvi nenhum aliado – exceptuam-se, talvez e por razões bem particulares, o Irão e o Kuwait – apoiar inequivocamente a condenação á morte do antigo ditador, e porque não dizê-lo, criminoso, iraquiano.
Será que algumas carruagens resultantes da conferência dos 3+1 já estão a descarrilar?
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