Interessante o texto de um leitor de jornais da Controlinveste actualmente algures em Maputo mas que não deixa de, com muita clareza, evidenciar o que pensarão muitos dos leitores do Jornal de Notícias e do Diário de Notícias. Principalmente, se estes forem não-portugueses ou tenham interesses em outras paragens que não em Portugal. Onde é que vamos ler o pouco, quase nada, que se falava de e sobre outras paragens que não as habituais, como, por exemplo, África?
Tal como ele vou ponderar se vou continuar a optar por comprar algum dos jornais da Controlinveste. Desde logo o desportivo, que raramente compro, deixarei mesmo de o fazer. Não há outros, não se compra. Como também o dinheiro começa a rarear em Portugal e há outros produtos mais importantes que um jornal desportivo não afectará.
Mas vai, e por certo, afectar pessoas que, como eu, usam o jornal não só como veículo de informação, mas, também, como meio de investigação. Quanto mais não seja para perceber que a razão principal das mortes em Moçambique se devem aos cocos ou que o CFB começa em Luanda e acaba algures na fronteira (mimos que não foram escritos por Jornalistas da(s) casa(s) mas por aspirantes ou retirados de agências ditas de informação).
Porque o texto de Jorge Eurico, sob o título “Controlinveste dispensa qualidade para ficar com mediocridade” deve ser ponderado, até pelas implicações recentes e futuras aqui vos deixo, com a devida vénia e autorização do autor parte do seu conteúdo:
“Pela pena da jornalista Dina Margato (em artigo publicado inicialmente no “Jornal de Notícias ”, JN) tomei conhecimento que, no último trimestre do ano que há cerca de 20 dias ouviu o seu «canto do cisne», foram lidos mais jornais diários graças à subida do JN que, segundo um estudo feito pela Markteste, foi o que registou um salto maior na audiência.
O artigo de Dina Margato e o estudo feito pela Markteste indicam que o negócio da venda de jornais em Portugal continente, regiões insulares e além fronteiras, pelo menos no que tange ao JN, está(va) de vento em popa.
Ora se assim é (era), como é que se explica que a administração da Controlinveste tenha decidido, por sua conta e risco, dar início a um processo de despedimento colectivo que abrange 122 colaboradores (chefes de família, na sua maioria) de diferentes áreas do grupo?
Há aqui qualquer coisa (muito esquiva) que - quanto a mim (e creio que não sou o único a olhar desta maneira para os factos em presença) - não bate certo.
A decisão da Controlinveste é muito (mas muito mesmo) estranha e faz mossa a qualquer pessoa atenta e de bom senso. E não seria exagero dizer que, salvo melhor opinião, estamos perante um caso flagrante de má-fé por parte da Controlinveste.
A informação que possuo dá conta que os jornalistas mais experientes (logo com alguma autoridade no que ao exercício da profissão diz respeito) foram proscritos dos quadros redactoriais do “Diário de Notícias” (DN) e do JN.
Foram despedidos porque os capatazes sabiam que não poderiam tratá-los como autómatos como irão fazer com aqueles que escolheram a dedo para ficar ou com os que foram arregimentados para tapar certos furos, que vão certamente deixar meter água por falta de experiência.
Corre igualmente à boca pequena que, sob o argumento da crise financeira mundial que nos últimos meses tem arrasado o mundo, o grupo Controlinveste pretende trabalhar apenas com estagiários e com jornalistas medianos a quem poderá pagar o que quiser, quando quiser e tratá-los como bem entender.
Ou seja, nas redacções do JN e do DN vai deixar de se fazer Jornalismo. Os habituais e fiéis leitores dos sobreditos jornais poderão, nos próximos tempos, ter tudo (e mais alguma coisa) nas páginas destes dois matutinos lusos de referência, mas não terão a acutilância, a argúcia jornalística a que nos habituamos ao longo de muitos anos.(…)” (Por favor, deve, continuar a ler aqui)
Tal como ele vou ponderar se vou continuar a optar por comprar algum dos jornais da Controlinveste. Desde logo o desportivo, que raramente compro, deixarei mesmo de o fazer. Não há outros, não se compra. Como também o dinheiro começa a rarear em Portugal e há outros produtos mais importantes que um jornal desportivo não afectará.
Mas vai, e por certo, afectar pessoas que, como eu, usam o jornal não só como veículo de informação, mas, também, como meio de investigação. Quanto mais não seja para perceber que a razão principal das mortes em Moçambique se devem aos cocos ou que o CFB começa em Luanda e acaba algures na fronteira (mimos que não foram escritos por Jornalistas da(s) casa(s) mas por aspirantes ou retirados de agências ditas de informação).
Porque o texto de Jorge Eurico, sob o título “Controlinveste dispensa qualidade para ficar com mediocridade” deve ser ponderado, até pelas implicações recentes e futuras aqui vos deixo, com a devida vénia e autorização do autor parte do seu conteúdo:
“Pela pena da jornalista Dina Margato (em artigo publicado inicialmente no “Jornal de Notícias ”, JN) tomei conhecimento que, no último trimestre do ano que há cerca de 20 dias ouviu o seu «canto do cisne», foram lidos mais jornais diários graças à subida do JN que, segundo um estudo feito pela Markteste, foi o que registou um salto maior na audiência.
O artigo de Dina Margato e o estudo feito pela Markteste indicam que o negócio da venda de jornais em Portugal continente, regiões insulares e além fronteiras, pelo menos no que tange ao JN, está(va) de vento em popa.
Ora se assim é (era), como é que se explica que a administração da Controlinveste tenha decidido, por sua conta e risco, dar início a um processo de despedimento colectivo que abrange 122 colaboradores (chefes de família, na sua maioria) de diferentes áreas do grupo?
Há aqui qualquer coisa (muito esquiva) que - quanto a mim (e creio que não sou o único a olhar desta maneira para os factos em presença) - não bate certo.
A decisão da Controlinveste é muito (mas muito mesmo) estranha e faz mossa a qualquer pessoa atenta e de bom senso. E não seria exagero dizer que, salvo melhor opinião, estamos perante um caso flagrante de má-fé por parte da Controlinveste.
A informação que possuo dá conta que os jornalistas mais experientes (logo com alguma autoridade no que ao exercício da profissão diz respeito) foram proscritos dos quadros redactoriais do “Diário de Notícias” (DN) e do JN.
Foram despedidos porque os capatazes sabiam que não poderiam tratá-los como autómatos como irão fazer com aqueles que escolheram a dedo para ficar ou com os que foram arregimentados para tapar certos furos, que vão certamente deixar meter água por falta de experiência.
Corre igualmente à boca pequena que, sob o argumento da crise financeira mundial que nos últimos meses tem arrasado o mundo, o grupo Controlinveste pretende trabalhar apenas com estagiários e com jornalistas medianos a quem poderá pagar o que quiser, quando quiser e tratá-los como bem entender.
Ou seja, nas redacções do JN e do DN vai deixar de se fazer Jornalismo. Os habituais e fiéis leitores dos sobreditos jornais poderão, nos próximos tempos, ter tudo (e mais alguma coisa) nas páginas destes dois matutinos lusos de referência, mas não terão a acutilância, a argúcia jornalística a que nos habituamos ao longo de muitos anos.(…)” (Por favor, deve, continuar a ler aqui)
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