Segundo um artigo do Novo Jornal, assinada por DF, e citado no portal “Club-K” as eleições presidenciais angolanas só deverão ocorrer após o Campeonato Africano de Nações (CAN), a realizar – só! – em… 2010.
Ou seja, e para quem não quer fazer contas de cabeça e imediatas, só daqui a um ano!
Numa análise imediata até que se pode compreender esta alteração aos planos iniciais de Eduardo dos Santos e do Governo angolano.
Recordemos declarações recentes de só fazer as eleições após a alteração da ainda vigente Constituição o que levará alguns meses e, depois, actualizar cadernos eleitorais, se o acto for Universal e Directo, ou preparar os deputados se a eleição presidencial for por via indirecta, ou seja, por via da Assembleia Nacional, como alguns já deram entender gostar de ver concretizada.
Só que, politica e sociologicamente esta nova meta temporal para as eleições presidenciais poderá ser um tiro perigoso para quem desejar perdurar no Poder.
Como se sabe o CAN-2010, em princípio e como tem sido habitual em outros CAN além de haver também o Mundial na África do Sul, decorrerá, em Angola, entre Janeiro e Fevereiro de 2010 o que implicará, até por necessidade de reagrupar meios logísticos que as eleições não acontecerão antes de Abril ou Maio de 2010.
Mas se pensarmos que o Povo Angolano anda cada vez menos esquecido e se a nossa selecção não conseguir os seus objectivos mínimos, não será de admirar que o Poder sofrerá as necessárias e devidas consequências políticas e eleitorais.
Ou seja, e nessas condições, dificilmente a vitória estará no papo de quem assim o pensar. Todavia, também não devemos esquecer que quem almeje poder substituir-se ao actual Poder mostra evidentes dificuldades objectivas, enormes divisões e manifesta falta de condições para se impor no actual contexto político.
Daí, e porque considero que as eleições – directas ou indirectas – serão sempre justas e livres como já nos habituámos a ver, segundo os observadores internacionais… no momento, considero este adiamento um risco demasiado perigoso para José Eduardo dos Santos e para o Governo.
Só não será um risco se a eleição for por via indirecta e a nova Constituição a adoptar não exigir eleições legislativas imediatas…
Ou seja, e para quem não quer fazer contas de cabeça e imediatas, só daqui a um ano!
Numa análise imediata até que se pode compreender esta alteração aos planos iniciais de Eduardo dos Santos e do Governo angolano.
Recordemos declarações recentes de só fazer as eleições após a alteração da ainda vigente Constituição o que levará alguns meses e, depois, actualizar cadernos eleitorais, se o acto for Universal e Directo, ou preparar os deputados se a eleição presidencial for por via indirecta, ou seja, por via da Assembleia Nacional, como alguns já deram entender gostar de ver concretizada.
Só que, politica e sociologicamente esta nova meta temporal para as eleições presidenciais poderá ser um tiro perigoso para quem desejar perdurar no Poder.
Como se sabe o CAN-2010, em princípio e como tem sido habitual em outros CAN além de haver também o Mundial na África do Sul, decorrerá, em Angola, entre Janeiro e Fevereiro de 2010 o que implicará, até por necessidade de reagrupar meios logísticos que as eleições não acontecerão antes de Abril ou Maio de 2010.
Mas se pensarmos que o Povo Angolano anda cada vez menos esquecido e se a nossa selecção não conseguir os seus objectivos mínimos, não será de admirar que o Poder sofrerá as necessárias e devidas consequências políticas e eleitorais.
Ou seja, e nessas condições, dificilmente a vitória estará no papo de quem assim o pensar. Todavia, também não devemos esquecer que quem almeje poder substituir-se ao actual Poder mostra evidentes dificuldades objectivas, enormes divisões e manifesta falta de condições para se impor no actual contexto político.
Daí, e porque considero que as eleições – directas ou indirectas – serão sempre justas e livres como já nos habituámos a ver, segundo os observadores internacionais… no momento, considero este adiamento um risco demasiado perigoso para José Eduardo dos Santos e para o Governo.
Só não será um risco se a eleição for por via indirecta e a nova Constituição a adoptar não exigir eleições legislativas imediatas…
1 comentário:
Aqui no Brasil existe uma expressão chamada "empurrando com a barriga". O govenro angolano está fazendo isso ai com as eleições, empurrando com a barriga o momento eleitoral para ficar mais algum tempo no poder. Quem perde é a democracia.
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