Recordam-se, certamente, qual foi o maior sapo vivo que o presidente João Bernardo (dito “Nino”) Vieira foi obrigado, recentemente, a engolir; e em duplicado.
Primeiro a vitória do seu antigo partido, o PAIGC – sentimentalmente parece que ainda o é, desde que não esteja nas mãos de outrem – e com maioria, e em segundo, e mais recentemente, ter de dar posse ao seu (não assumido) arqui-inimigo Gomes Júnior como primeiro-ministro.
O senhor Bernardo Vieira, Presidente da República da Guiné-Bissau (com a nova grafia que abole, na maioria dos casos, o hifén (ou será ifén) continuaremos a dizer Guiné-Bissau? –, também tudo fez para protelar essa posse que teve o seu efeito só – repito SÓ – no passado dia 2 de Dezembro, cerca de mês e meio depois das eleições e quinze dias depois da tomada de posse do Parlamento. E como um “mal” nunca vem só além de ter de dar posse a Canoto Júnior ainda teve de levar com a imprensa nacional que não entendeu este atraso político.
Entretanto, no meio desta palhaçada política Mohammed (ex-Kumba) Yalá que ameaçou, ou fez por isso, dar com a língua nos dentes quanto às suas relações e “amizades” com o Presidente viu o seu passaporte ser confiscado e impedido de sair mas, como prenda de Reis – num País maioritariamente islâmico, a quem Yalá também se converteu – o Procurador-geral da República decidiu deixá-lo sair por “razões humanitárias e de saúde”.
Não fosse o senhor Yalá falar de mais, ao ser ouvido no Tribunal, e levar o senhor Vieira a não saber com o justificar o Putsch de Novembro passado que continua na estranheza de muita gente, incluindo, pasme-se, até da própria União Europeia. E só aconteceu depois de se saber que era o PAIGC o vencedor. Factos das estórias do consulado do senhor Vieira.
Mas como não pode haver uma sem duas – e, provavelmente, nem duas sem o célebre três – soube hoje através de uma nota do jornalista Fernando “Didinho” Casimiro, por via de um alerta de Bissau que o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Tagme Na Waie, terá sido alvo de uma tentativa de assassinato e que o Estado-Maior iria dar uma conferência de imprensa para denunciar “esta intentona”. E se nos lembrarmos de umas pequeninas palavras que Na Waie terá proferido sobre o senhor Vieira depois daquele ter sido preso sob suspeita de um golpe e por causa do qual terá ficado ligeiramente diminuído física e psicologicamente…
Vamos aguardar pelos próximos capítulos de um Pais que não paga os salários aos seus funcionários públicos há cerca de 4 meses – depois de ter lido que não se paga imposto(?!) neste País, não me posso surpreender – e de parte da dívida já ter sido paga aos funcionários dos Ministérios da Defesa (lógico) e da Educação (e mesmo assim vão para a greve no próximo dia 19)…
Primeiro a vitória do seu antigo partido, o PAIGC – sentimentalmente parece que ainda o é, desde que não esteja nas mãos de outrem – e com maioria, e em segundo, e mais recentemente, ter de dar posse ao seu (não assumido) arqui-inimigo Gomes Júnior como primeiro-ministro.
O senhor Bernardo Vieira, Presidente da República da Guiné-Bissau (com a nova grafia que abole, na maioria dos casos, o hifén (ou será ifén) continuaremos a dizer Guiné-Bissau? –, também tudo fez para protelar essa posse que teve o seu efeito só – repito SÓ – no passado dia 2 de Dezembro, cerca de mês e meio depois das eleições e quinze dias depois da tomada de posse do Parlamento. E como um “mal” nunca vem só além de ter de dar posse a Canoto Júnior ainda teve de levar com a imprensa nacional que não entendeu este atraso político.
Entretanto, no meio desta palhaçada política Mohammed (ex-Kumba) Yalá que ameaçou, ou fez por isso, dar com a língua nos dentes quanto às suas relações e “amizades” com o Presidente viu o seu passaporte ser confiscado e impedido de sair mas, como prenda de Reis – num País maioritariamente islâmico, a quem Yalá também se converteu – o Procurador-geral da República decidiu deixá-lo sair por “razões humanitárias e de saúde”.
Não fosse o senhor Yalá falar de mais, ao ser ouvido no Tribunal, e levar o senhor Vieira a não saber com o justificar o Putsch de Novembro passado que continua na estranheza de muita gente, incluindo, pasme-se, até da própria União Europeia. E só aconteceu depois de se saber que era o PAIGC o vencedor. Factos das estórias do consulado do senhor Vieira.
Mas como não pode haver uma sem duas – e, provavelmente, nem duas sem o célebre três – soube hoje através de uma nota do jornalista Fernando “Didinho” Casimiro, por via de um alerta de Bissau que o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Tagme Na Waie, terá sido alvo de uma tentativa de assassinato e que o Estado-Maior iria dar uma conferência de imprensa para denunciar “esta intentona”. E se nos lembrarmos de umas pequeninas palavras que Na Waie terá proferido sobre o senhor Vieira depois daquele ter sido preso sob suspeita de um golpe e por causa do qual terá ficado ligeiramente diminuído física e psicologicamente…
Vamos aguardar pelos próximos capítulos de um Pais que não paga os salários aos seus funcionários públicos há cerca de 4 meses – depois de ter lido que não se paga imposto(?!) neste País, não me posso surpreender – e de parte da dívida já ter sido paga aos funcionários dos Ministérios da Defesa (lógico) e da Educação (e mesmo assim vão para a greve no próximo dia 19)…
Nota Complementar: Na parte da tarde, mais correctamente ao fim da tarde, a Lusa (agência noticiosa portuguesa) emitiu uma nota onde dá conta das denúncias feitas pelo Movimento Nacional da Sociedade Civil (por acaso comunicadas de manhã em conferência de imprensa), tendo escapado, segundo parece já que nada ouvi, à mesma Lusa, a nota de imprensa do Estado-Maior, que foi emitida oficialmente a meio da tarde. Sobre este assunto ver mais detalhes aqui.
1 comentário:
Estou lendo um pouco sobre Angola e outros países de expressão portuguesa. Ando meio perdido entre textos políticos, mas de grande qualidade(principalmente no espírito revolucionário.. rs..)
Até logo..
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