"Sirte viu decorrer a XIII sessão ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana e, uma vez mais, foi a cidade onde as mudanças para África viram a luz.
Uma cimeira que contou com a presença do presidente brasileiro Lula da Silva – que está em todas desde que os ganhos se chamem possível presença efectiva na possível futura composição do Conselho de Segurança da ONU, como vai estar também na reunião do G8 – previa que entre outros assuntos fossem debatidos a agricultura, a pacificação do continente centrando-se os debates da organização, na instabilidade dos pontos mais críticos, como a Guiné-Bissau e Somália e a celebração de 3 acordos afro-brasileiros, um dos quais o do desenvolvimento humano e social e assistência sanitária.
Mas tal como em 9 de Setembro de 1999, foi em Sirte – pelos vistos a sua cidade-fetiche – que o senhor Muammar Kadhafi, presidente em exercício, decidiu propor a criação imediata de uma nova Autoridade para a União Africana que substituirá a actual presidência da Comissão Africana. Naquela data propôs a alteração da OUA em União Africana.
Tal como em 1999, o senhor Kadhafi fez “beicinho” e perante a indecisão entre os imediatistas – aqueles que querem as alterações conducentes a uns Estados Unidos de África – e os gradualistas – aqueles para quem as alterações devem ser feitas com parcimónia e gradualmente – abandonou a cimeira que decorria em Sirte e só voltou quando soube que tinha vencido a sua tese de rápida alteração ao actual estatuto africano.
Daí que na madrugada da sexta-feira passada, 3 de Julho, o senhor Kadhafi tenha recebido o esboço de um documento que prevê a substituição da Comissão pela da Autoridade Africana que disporá de plenos poderes em matéria de defesa, diplomacia e comércio internacional o que, na linguagem “diplomática” do senhor Kadhafi será um passo significativo para “um governo federal de uns futuros Estados Unidos de África” há muito pedida pelo príncipe dos príncipes, ou seja, pelo todo poderoso coronel Muammar Kadhafi. (...)" (continuar a ler aqui)
Uma cimeira que contou com a presença do presidente brasileiro Lula da Silva – que está em todas desde que os ganhos se chamem possível presença efectiva na possível futura composição do Conselho de Segurança da ONU, como vai estar também na reunião do G8 – previa que entre outros assuntos fossem debatidos a agricultura, a pacificação do continente centrando-se os debates da organização, na instabilidade dos pontos mais críticos, como a Guiné-Bissau e Somália e a celebração de 3 acordos afro-brasileiros, um dos quais o do desenvolvimento humano e social e assistência sanitária.
Mas tal como em 9 de Setembro de 1999, foi em Sirte – pelos vistos a sua cidade-fetiche – que o senhor Muammar Kadhafi, presidente em exercício, decidiu propor a criação imediata de uma nova Autoridade para a União Africana que substituirá a actual presidência da Comissão Africana. Naquela data propôs a alteração da OUA em União Africana.
Tal como em 1999, o senhor Kadhafi fez “beicinho” e perante a indecisão entre os imediatistas – aqueles que querem as alterações conducentes a uns Estados Unidos de África – e os gradualistas – aqueles para quem as alterações devem ser feitas com parcimónia e gradualmente – abandonou a cimeira que decorria em Sirte e só voltou quando soube que tinha vencido a sua tese de rápida alteração ao actual estatuto africano.
Daí que na madrugada da sexta-feira passada, 3 de Julho, o senhor Kadhafi tenha recebido o esboço de um documento que prevê a substituição da Comissão pela da Autoridade Africana que disporá de plenos poderes em matéria de defesa, diplomacia e comércio internacional o que, na linguagem “diplomática” do senhor Kadhafi será um passo significativo para “um governo federal de uns futuros Estados Unidos de África” há muito pedida pelo príncipe dos príncipes, ou seja, pelo todo poderoso coronel Muammar Kadhafi. (...)" (continuar a ler aqui)
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