Casos como estes (ou seja, uma morte por falta, ou recusa?, de assistência) não podem continuar a acontecer num país que almeja ser potência regional e um “farol” em África.
É certo que o Ministro da Saúde, José Van-Dúnem já veio a terreiro manifestar a sua mágoa pelo ocorrido, mas isso não devolve a vida perdia nem, o mais grave ainda, impede que a doença que padecia pudesse, entretanto, ter se propagado a transeuntes por quem a desditosa e mãe passaram. É que, parece, a jovem padecia de meningite! E por falta de cama?!
É preciso recordar que Angola vai ser sede do CAN2010 – Campeonato Africano de Nações, em futebol, e que muita gente estará, nesta altura, com vontade de ir à terra da Rainha Njinga.
Mas, assim, quem é que pensa se aventurar quando um bem precioso, a saúde, está dependente de uns míseros Kwanzas para um transporte ambulatório?
E, além do CAN2010, Angola apronta-se para ser, pelo menos já se perfilou para isso, como um dos países limítrofes da África do Sul para acolher países que desejem preparar para o Mundial que vai acontecer em terras sul-africanas. Ora, como se sabe, atrás dos respectivos países vão sempre muitos apaniguados.
Como alerta a Ordem dos Médicos, há que responsabilizar quem deve ser responsabilizado. E, pessoalmente, não me parece que o pessoal do Hospital, em causa, tenha procedido, como procedeu de forma, tão leviana e extemporânea se não tivesse a percepção que poderiam ser, eventualmente, essas as ordens superiores.
Vamos aguardar pelos inquéritos e que eles não morram numa esconsa gaveta, eternamente!
E que, de uma vez, se começa a acabar com a “maldita” gasosa, já que parece que seria isso o que queriam para haver uma ambulância…
Sem comentários:
Enviar um comentário