Portugal mudou claramente de cor e de Governo.
Salva qualquer surpresa de última hora, o Partido Socialista, mais do que ter sido o grande vencedor, obteve a maioria absoluta (digo salvo qualquer surpresa porque me lembro do que aconteceu à três anos em que a situação era similar e depois só obtiveram 50% do Parlamento, ficando a 1 deputado da referida maioria).
Pois bem, houve, vai haver, mudanças de Governo e, talvez, de formas de governação - as experiências anteriores não me deixam sossegado - mas, e quanto às Relações Externas.
Volto a afirmar o que escrevi num artigo para o Angonotícias.
Nenhum dos principais partidos candidatos ao hemiciclo apresentaram ideias concretas quanto às Relações Exteriores e, em particular, quanto às relações com África.
Mais! Quantos deputados, provenientes de África, foram eleitos para o Parlamento português, com a incumbência clara de defenderem os interesses dos potenciais eleitores dos PALOP.
E dos que foram eleitos quantos têm, claramente, assumido a sua ascendência.
Tirando Vítor Ramalho, do PS, não me ocorre mais algum; e o PS e o PSD têm eleito alguns deputados das ex-colónias ou que lá fizeram a sua maior parte da vida (Almeida Santos, João Cravinho, Cardoso e Cunha, só para citar alguns).
1 comentário:
Muito bem levantada a questão, parabéns! _ abraço, IO (chuinga).
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