Depois as presidenciais, os santomenses foram às urnas para as autárquicas e regionais que deveriam ter ocorrido em Junho passado mas que, devido a irregularidades várias, foram adiadas pelos Tribunal Supremo (Constitucional)
Das eleições de ontem ressalta que o MLSTP-PSD surge como o grande perdedor – só garantiu uma câmara, Lembá, embora com a maioria absoluta – e a coligação presidencial MDFM-PCD a que obteve mais ganhos, cerca de 5 distritos. Registe-se que em Água Grande, o independente Movimento Renascimento de Água Grande, da antiga Ministra da Justiça, Elsa Pinto, conseguiu obter 2 mandatos.
Além das restantes câmaras e assembleias distritais, a coligação consegui, também, desalojar o MLSTP-PSD do seu último reduto eleitoral, a ilha do Príncipe.
De facto, o deputado do “Novo Rumo” (PNR), Tó Zé Cassandra, liderando uma coligação de independentes(?) em torno da União para a Mudança e Progresso da ilha do Píncipe (UMPP) – na realidade agrupa elementos do PRN, da coligação presidencial, da Frente Democrática Cristã, e da ADI (partido que, por acaso, acabou de celebrar um convénio de representação parlamentar com o MLSTP-PSD) – obteve a presidência da região autónoma do Príncipe e a UMPP a totalidade dos 7 lugares em disputa.
Apesar da elevada abstenção registada, cerca de 54,7%, e perante a atitude eleitoral dos santomenses não surpreende que Fradique de Menezes diga não precisar de receber democráticos ensinamentos eleitorais dos seu poderoso vizinho do sul, mas que, provavelmente, e por défice eleitoral,…
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