Por vezes hão notícias que pela sua importância e interesse não só não precisam de comentários como devem ser referidas e “estampadas”.
É o caso da que se segue, com base numa notícia da Angop e retirada do portal da TPA – para quando transmissões online? dado que estão lá programas que deveriam ser vistos pelos angolanos no exterior.
Ah! e com o devido respeito à TPA, que provavelmente se limitou a reproduzir a notícia da Angop, tomei a liberdade de corrigir certos erros ortográficos do texto cujo título é “Angola felicitada pelo cumprimento da Convenção de Ottawa sobre as minas”.
"Os estados membros da convenção de Ottawa felicitaram Angola e apontaram como exemplo a seguir por todos pelo seu engajamento na erradicação de minas anti-pessoal, para que o mundo seja livre deste mal.
De acordo com um documento da Comissão Nacional Intersectorial de Desminagem e Assistência Humanitária (CNIDAH), chegado quinta-feira à Angop, a felicitação ocorreu na reunião Intersectorial dos Estados da convenção, que decorre desde segunda-feira, dia 23, em Genebra.
O Governo angolano, segundo a fonte, foi reconhecido pelo cumprimento dos pressupostos do artigo quarto do diploma.
No encontro, que tem como propósito a análise do estado geral e a implementação da Convenção de Ottawa, a delegação angolana é chefiada pela coordenadora nacional de programas de acção de minas do CNIDAH, Balbina da Silva.
Durante a reunião, a comitiva angolana apresentou o projecto de destruição de "stocks" de minas anti-pessoal, programa que foi implementado pelo CNIDAH em parceria com as Forças Armadas Angolanas e o PNUD, financiado pelo Governo e a Comissão Europeia.
A nota informa igualmente que as instituições de acção de minas no país estão a trabalhar num plano nacional de a assistência às vítimas para um período de quatro anos 2007/11, cuja implementação inicia em Setembro do corrente ano.
Neste âmbito, a delegação angolana fez uma apresentação do estado de implementação dos Plano de Acção de minas de Nairobi, Kenia, no tocante à melhoria das condições de assistência às vítimas, como reabilitação e reintegração socioprofissional.
No seu relatório de 2003 enviado às Instituições Internacionais de Acção de Minas, Angola declarou que tinha 50 mil e 659 minas anti-pessoal em "stock", tendo, posteriormente, encontrado em várias regiões do território nacional paióis abandonados, aumentando o número de minas para 83 mil 557.
Durante o processo de destruição das minas, o país levou em consideração a preservação do meio ambiente, executou a reciclagem dos engenhos explosivos desactivados, utilizando o ferro e o plástico como matéria-prima para o fabrico de utensílios domésticos, baldes, bacias, enxadas e catanas."
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