26 abril 2007

Um comentário no Club-K

O que se segue foi um comentário colocado no portal Club-K e resulta de alguns comentários ali deixados em artigos meus publicados noutros órgãos informativos e que este portal de jovens angolanos no exterior mantém, provavelmente, com inúmeras dificuldades.
Os comentários são pertinente e devem ser sempre acolhidos até para que possamos alterar ou rectificar imprecisões e, ou, incorrecções quer nos temos, quer no formato quer no conteúdo.
Mas quando os comentários servem para dizer “olá aqui estou eu”, sem qualquer consistência, meramente pejorativos e, não poucas vezes, insultuosos, mais do que para quem escreve os artigos, para o próprio portal, no caso o Club-K, aborrece e de que maneira.
Por mim podem continuar a fazê-lo, só que acreditem ou não, não me afecta minimamente.
Só escrevi porque, um dos comentários no
artigo mais recente republicado no Club-K, também põe em causa terceiros, como o Angonotícias.
E…
Só o respeito que nutro pelo Angonotícias e por alguns dos seus principais responsáveis, de quem me considero amigo e com quem já colaborei, é que me leva a responder ao comentário anterior.
Não me podem acusar de plágio pelo simples facto de ter escrito um artigo que parece ter alguma semelhança com outro publicado no Angonotícias.
Primeiro porque artigos de opinião são baseados em artigos já escritos ou em assuntos ocorridos; depois porque, ultimamente, ter dificuldades em aceder ao portal do Angonotícias – são mais as vezes que o sistema diz acesso recusado ou impossível – e; terceiro não consegui ver nenhum artigo para que possa servir de comparação na pesquisa que fiz no portal Angonotícias.
De notar que o meu artigo foi elaborado e publicado no passado dia 24 de Abril e o artigo mais recente do Angonotícias, sobre o assunto, é de
25 DE ABRIL!!! sendo o imediatamente anterior, pela pesquisa efectuado sobre a Malária no citado portal, de 4 de Abril pp.
Não vamos apropriar indevidamente de terceiros para criticar, só por criticar.
Por outro lado, é norma minha – deveria ser norma ética que quem escreve ou investiga fazê-lo sempre – citar as fontes tal como o faço no
artigo em questão, onde cito o Notícias Lusófonas, como também já o fiz com o Club-K em matérias ou ensaios por mim escritos.
É bonito e não fica mal a ninguém fazê-lo.
Critiquem à vontade porque num portal democrático, como o Club-K o quer demonstrar ser, é salutar e permite clarificação de ideias.
Mas critiquem com sobriedade e com correcção.
E esta deverá ser a última vez que comentarei aqui.
Nunca o afirmei, nem o divulguei, porque não achei conveniente nem necessário.
Mas deixem-me que vos esclareça, e o senhor José Gama, que pessoalmente não tenho o prazer nem a honra de o conhecer, o próprio o poderá fazê-lo, já fui convidado, por via de um contacto de uma pessoa próxima dos dois, para aqui deixar um artigo sobre a emergente Bolsa de Valores de Luanda e o que pensava sobre isso.
Foi enviado mas, porque provavelmente não se enquadrava no critério editorial ou porque não o receberam, nunca foi publicado.
Não levei nem levo a mal.
Temos de respeitar os programas editoriais e os superiores critérios dos seus editores.
Por outro lado nunca pedi nem solicitei ao Club-K para REPUBLICAR artigos meus cuja publicação aconteceu noutros órgãos informativos.
O Clube-K fá-lo, porque acha no seu largo critério de pluralidade, acha que deve fazê-lo. Acreditem, ou não sinto-me honrado, pela sua publicação e pelos comentários aqui deixados.
Mas…
Só que alguns, e não poucos, comentários como aqui são por vezes, e não poucas, publicados…
Considero pouco elegante e por vezes carregados de um ódio mesquinho, alguns comentários aqui normalmente deixados e em outros articulistas – que não só nos meus artigos –, nomeadamente sob a forma cobarde, repito COBARDE, do Anonimato ou de assinaturas que demonstram não parecerem ser muito credíveis enquanto tal e, ou, serem claramente pseudónimos.
Como também considero cobarde reportar a terceiros comentários aqui deixados por outros principalmente quando se evoca a não leitura de um determinado órgão mas sabendo, pelo que e como escreve, que nesse órgão comunicacional estão lá publicados artigos de fulano, beltrano ou sicrano.
Há quem faça isso e assine com vários heterónimos. Mas são tão atados que não percebem que pela forma como escrevem mesmo que assinem com identificações diferentes sabe-se quem o faz. Salvo quando fazem “corte e cola” como os cábulas e os falsários (e alguns reconheço-os por escrita anteriores e devidamente assinadas como sendo de portugueses que se querem, pondo-se de bicos de pés, afirmar angolanos e não de angolanos, mesmo com dupla nacionalidade, ou só angolanos).
Não tenho problemas em afirmar que leio todo o tipo de órgãos de comunicação nacionais (os angolanos) ou estrangeiros (nomeadamente africanos, brasileiros, portugueses e outros).
Só assim poderei fazer análises políticas com, o que considero, pelo menos para mim, um mínimo de objectividade!
Cumprimentos
Eugénio Costa Almeida

… E depois há idiotas que parecem desconhecer que Angolanos não têm cor mas amor pelo seu País!!!

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