País que se preze e que queira ser um aprazível local de inúmeros turistas, procura mimá-los com tudo o que é lhe possível apresentar.
Mesmo que a entrada não seja tão fácil como seria desejável, nem a quantidade anual de turistas entrados pareça o justificar, apesar das paradisíacas praias e paisagens que pululam neste maravilhoso País que se chama Angola, nem as camas disponíveis são suficientes para atrair os ditos turistas – espera-se que, com o CAN, essa disponibilidade seja maior, embora haja, com muita pena, quem duvide que os hotéis estão prontos a tempo – tudo o que possa chamá-los é sempre uma mais vantagem.
Por isso, ou talvez por isso, mesmo, ainda que as praias pareçam não ser suficientes, ainda que os Parques Nacionais, pareçam estar no esquecimento de alguns agentes turísticos; ainda que a heterogénea mistura cultural que cimenta uma proto-Nação como Angola – uma das pouquíssimas em África – pareça estar algures em parte incerta, há algo que não escapa aos gestores e visionários turísticos angolanos: o Casino.
Ou não houvesse em Angola, a rodos para dar e vender, bué de kumbu, embora só em tão pouquíssimas mãos enquanto o povo vai (sub)sobrevivendo como pode e como os expedientes vão deixando fazê-lo. E se há Povo que sabe fazer das amarguras, um naco de vida, alegre e folgazona como o Angolano…
Por isso, Angola abriu um concurso público para abertura de Casinos e outras salas de jogo pelo País.
Um dos primeiros vai abrir no novo Hotel Intercontinental (cinco estrelas), que se encontra em fase final de construção, sob a gestão de um consórcio (joint-venture) entre o magnata macaense luso-chinês Stanley Ho e a empresária angolana Isabel dos Santos.
Além deste, e segundo a agência Macauhub, o consórcio terá obtido a concessão do futuro Casino que vai ser erguido no Complexo Gika, em Luanda.
Registe-se que estas duas salas de jogo estava, inicialmente, segundo parece, destinadas à Plurijogos, cujo líder se chamará Kundi Pahiama, actual Ministro da Defesa, e que já deterá as salas de jogos do Hotel Tivoli e as casas Embaixador, a coberto de um exclusivo da gestão das salas de jogo em Luanda.
Parece que alguém achou que esse exclusivo deveria ir para a sarjeta. Ou não estivesse no Consórcio concorrente alguém que se chama Isabel dos Santos, uma empresária de sucesso que, só por mera casualidade – claro, e outra coisa não seria expectável – é filha de sua Excelência Engenheiro de Petróleos, José Eduardo dos Santos, o Presidente da República.
Não há dúvidas que investimentos rendosos no estrangeiros são uma mais valia. É claro que ninguém acredita que uma filha de um presidente angolano iria ter uma considerável fortuna por via paterna. Ora como se consta um vencimento de um Presidente em Angola, é muito baixo, logo, só uma inteligência e visão gestoras conseguiria a importante fortuna que faz estar entre as angolanas – está correcto o substantivo – que dominam a bolsa portuguesa e, indirectamente, as principais empresas petrolíferas, bancárias e de telecomunicações lusitanas…
O Povo não tem dinheiro para os Casinos, não há problemas. Em Monte Carlo e em Macau, os seus Povos também não ou não podem mesmo lá entrar, como é no caso dos monegascos. O que interessa é encher os bolsos dos gestores e lapidar os dos incautos que vão à procura de fortunas desconhecendo que as transferências para o exterior são condicionadas…
E viva o turismo lúdico-casiniano…
Mesmo que a entrada não seja tão fácil como seria desejável, nem a quantidade anual de turistas entrados pareça o justificar, apesar das paradisíacas praias e paisagens que pululam neste maravilhoso País que se chama Angola, nem as camas disponíveis são suficientes para atrair os ditos turistas – espera-se que, com o CAN, essa disponibilidade seja maior, embora haja, com muita pena, quem duvide que os hotéis estão prontos a tempo – tudo o que possa chamá-los é sempre uma mais vantagem.
Por isso, ou talvez por isso, mesmo, ainda que as praias pareçam não ser suficientes, ainda que os Parques Nacionais, pareçam estar no esquecimento de alguns agentes turísticos; ainda que a heterogénea mistura cultural que cimenta uma proto-Nação como Angola – uma das pouquíssimas em África – pareça estar algures em parte incerta, há algo que não escapa aos gestores e visionários turísticos angolanos: o Casino.
Ou não houvesse em Angola, a rodos para dar e vender, bué de kumbu, embora só em tão pouquíssimas mãos enquanto o povo vai (sub)sobrevivendo como pode e como os expedientes vão deixando fazê-lo. E se há Povo que sabe fazer das amarguras, um naco de vida, alegre e folgazona como o Angolano…
Por isso, Angola abriu um concurso público para abertura de Casinos e outras salas de jogo pelo País.
Um dos primeiros vai abrir no novo Hotel Intercontinental (cinco estrelas), que se encontra em fase final de construção, sob a gestão de um consórcio (joint-venture) entre o magnata macaense luso-chinês Stanley Ho e a empresária angolana Isabel dos Santos.
Além deste, e segundo a agência Macauhub, o consórcio terá obtido a concessão do futuro Casino que vai ser erguido no Complexo Gika, em Luanda.
Registe-se que estas duas salas de jogo estava, inicialmente, segundo parece, destinadas à Plurijogos, cujo líder se chamará Kundi Pahiama, actual Ministro da Defesa, e que já deterá as salas de jogos do Hotel Tivoli e as casas Embaixador, a coberto de um exclusivo da gestão das salas de jogo em Luanda.
Parece que alguém achou que esse exclusivo deveria ir para a sarjeta. Ou não estivesse no Consórcio concorrente alguém que se chama Isabel dos Santos, uma empresária de sucesso que, só por mera casualidade – claro, e outra coisa não seria expectável – é filha de sua Excelência Engenheiro de Petróleos, José Eduardo dos Santos, o Presidente da República.
Não há dúvidas que investimentos rendosos no estrangeiros são uma mais valia. É claro que ninguém acredita que uma filha de um presidente angolano iria ter uma considerável fortuna por via paterna. Ora como se consta um vencimento de um Presidente em Angola, é muito baixo, logo, só uma inteligência e visão gestoras conseguiria a importante fortuna que faz estar entre as angolanas – está correcto o substantivo – que dominam a bolsa portuguesa e, indirectamente, as principais empresas petrolíferas, bancárias e de telecomunicações lusitanas…
O Povo não tem dinheiro para os Casinos, não há problemas. Em Monte Carlo e em Macau, os seus Povos também não ou não podem mesmo lá entrar, como é no caso dos monegascos. O que interessa é encher os bolsos dos gestores e lapidar os dos incautos que vão à procura de fortunas desconhecendo que as transferências para o exterior são condicionadas…
E viva o turismo lúdico-casiniano…
1 comentário:
Seria bom quem escreve um texto sobre Casinos informar se bem antes.A Plutijogos ja tem casinos em Angola des de 1998!!! o Primeiro e Bingo do Benfica na cidade do Lubango,Tem Casino Huila no complexo da Somi tour no Lubango, Casino Marinha,Tivoli e IMPERADOR!!!!em Luanda...
Dizer que "Um dos primeiros vai abrir no novo Hotel Intercontinental..." parece rediculo para quem conhece a cituac,ao dos casinos em Angola...
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