Em Angola, Isaías Samakuva, líder da UNITA, denuncia que o MPLA quer impor uma Constituição à sua maneira e vontade – e à imagem de alguns dos seus principais e efectivos líderes, acrescento eu, – desprezando a vontade dos restantes partidos políticos, além de querer controlar a sociedade pelo medo.
O que quereria Samakuva fazer, quando permitiu que o MPLA, que à entrada das eleições temia só obter uma escassa maioria absoluta, quase tenha conseguido implodir os restantes partidos, incluindo a UNITA.
Terá havido fraudes, é possível; o dinheiro e o poder est(á)ava todo no MPLA. Mas também em Cabo Verde ele estava quase totalmente nas mãos do PAICV e não foi por causa disso que o MpD, de Carlos Veiga e António Mascarenhas Monteiro, deixaram de vencer as primeiras eleições multipartidárias. Como em STP, diga-se, o MLSTP detinha o poder quase total e viu-se ultrapassado por outros partidos e coligações.
Mas não basta só falar. Há que agir de forma que o poder seja melhor redistribuído. E para isso é necessário carisma e afirmação política que parece faltar a muitos dos opositores que se atravessam nas maiorias qualificadas.
Samakuva terá de denunciar mais alto e com mais força, nomeadamente, junto da Sociedade Civil, da Comunicação Social que ainda consiga sobreviver ao poder do MPLA e junto dos bloguistas angolanos – que são muitos mais que aqueles que o Jornal de Angola conseguiu descobrir (ainda assim, quer “Soba” Luciano Canhanga quer Reginaldo “Wilson Dada” Silva são dois dos que devem merecer o nosso respeito e consideração) como Salucombo Jr., Zé Kahango, Décio Mateus, José Maria Huambo, Fernando Macedo, Paulo Inglês, Feliciano Cangue, Koluki, Ana Clara Guerra Marques, Peixoto Alves, Manuel Vieira, Gil Gonçalves, Carlos Carranca, Orlando Castro, Jorge Eurico, e eu próprio, entre muitos outros, no País ou na Diáspora – que, não poucas vezes, a UNITA, e outros, despreza.
O que quereria Samakuva fazer, quando permitiu que o MPLA, que à entrada das eleições temia só obter uma escassa maioria absoluta, quase tenha conseguido implodir os restantes partidos, incluindo a UNITA.
Terá havido fraudes, é possível; o dinheiro e o poder est(á)ava todo no MPLA. Mas também em Cabo Verde ele estava quase totalmente nas mãos do PAICV e não foi por causa disso que o MpD, de Carlos Veiga e António Mascarenhas Monteiro, deixaram de vencer as primeiras eleições multipartidárias. Como em STP, diga-se, o MLSTP detinha o poder quase total e viu-se ultrapassado por outros partidos e coligações.
Mas não basta só falar. Há que agir de forma que o poder seja melhor redistribuído. E para isso é necessário carisma e afirmação política que parece faltar a muitos dos opositores que se atravessam nas maiorias qualificadas.
Samakuva terá de denunciar mais alto e com mais força, nomeadamente, junto da Sociedade Civil, da Comunicação Social que ainda consiga sobreviver ao poder do MPLA e junto dos bloguistas angolanos – que são muitos mais que aqueles que o Jornal de Angola conseguiu descobrir (ainda assim, quer “Soba” Luciano Canhanga quer Reginaldo “Wilson Dada” Silva são dois dos que devem merecer o nosso respeito e consideração) como Salucombo Jr., Zé Kahango, Décio Mateus, José Maria Huambo, Fernando Macedo, Paulo Inglês, Feliciano Cangue, Koluki, Ana Clara Guerra Marques, Peixoto Alves, Manuel Vieira, Gil Gonçalves, Carlos Carranca, Orlando Castro, Jorge Eurico, e eu próprio, entre muitos outros, no País ou na Diáspora – que, não poucas vezes, a UNITA, e outros, despreza.
1 comentário:
Pois é, meu caro. Tens toda e mais alguma razão. Não custa tentar. Pode ser que, um dia destes, alguém veja para além do umbigo. Mas, pelo sim e pelo não, o melhor é esperar sentado.
Kdd
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