João Paulo Borges Coelho e o romance "O Olho de Hertzog" conquistaram a segunda edição do Prémio Leya, conforme anunciou hoje o presidente do júri, Manuel Alegre.
O prémio, no montante de 100 mil euros distingue, segundo Manuel Alegre, "um romance de grande intensidade, em que se conjugam a complexidade das personagens, a densidade da trama narrativa e a busca do olho de Hertzog, que é, de certo modo, uma metáfora da demanda do destino individual e colectivo".
A obra retrata e oferece-nos o "contexto histórico dos combates das tropas alemãs contra as tropas portuguesas e inglesas na I Guerra Mundial, na fronteira entre o ex-Tanganica e Moçambique, o confronto entre africânderes e ingleses, a emigração moçambicana para a África do Sul, a reacção dos mineiros brancos, as primeiras greves dos trabalhadores negros e a emergência do nacionalismo moçambicano, nomeadamente através da imprensa e dos editoriais do Jornalista João Albasini".
Ao prémio concorreram 201 originais.
Notas sobre o autor:
João Paulo Borges Coelho é historiador e escritor moçambicano, apesar de ter nascido no Porto, em 1955. Todavia, sendo filho de pai transmontano e de mãe moçambicana, cedo foi viver para Moçambique e adquiriu nacionalidade moçambicana. Estudou em Moçambique, obtendo posteriormente Doutoramento em História Económica e Social conferido pela Universidade de Bradford (Reino Unido) e Licenciatura em História conferida pela Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, onde hoje ensina História Contemporânea de Moçambique e África Austral.
É, também, professor convidado no Mestrado em História de África da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Tem-se dedicado à investigação das guerras colonial e civil em Moçambique, tendo publicado vários textos académicos em Moçambique, Portugal, Reino Unido, Espanha e Canadá.
Como escritor, estreou-se na ficção com "As Duas Sombras do Rio", em 2003, e , 2005, foi o vencedor do Prémio José Craveirinha, atribuído em 28 de Março de 2006, com o livro "As Visitas do Dr. Valdez".
Normalmente, Moçambique é o principal pano de fundo de todo o seu trabalho de ficção.
Outras obras publicadas pelo autor:
O prémio, no montante de 100 mil euros distingue, segundo Manuel Alegre, "um romance de grande intensidade, em que se conjugam a complexidade das personagens, a densidade da trama narrativa e a busca do olho de Hertzog, que é, de certo modo, uma metáfora da demanda do destino individual e colectivo".
A obra retrata e oferece-nos o "contexto histórico dos combates das tropas alemãs contra as tropas portuguesas e inglesas na I Guerra Mundial, na fronteira entre o ex-Tanganica e Moçambique, o confronto entre africânderes e ingleses, a emigração moçambicana para a África do Sul, a reacção dos mineiros brancos, as primeiras greves dos trabalhadores negros e a emergência do nacionalismo moçambicano, nomeadamente através da imprensa e dos editoriais do Jornalista João Albasini".
Ao prémio concorreram 201 originais.
Notas sobre o autor:
João Paulo Borges Coelho é historiador e escritor moçambicano, apesar de ter nascido no Porto, em 1955. Todavia, sendo filho de pai transmontano e de mãe moçambicana, cedo foi viver para Moçambique e adquiriu nacionalidade moçambicana. Estudou em Moçambique, obtendo posteriormente Doutoramento em História Económica e Social conferido pela Universidade de Bradford (Reino Unido) e Licenciatura em História conferida pela Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, onde hoje ensina História Contemporânea de Moçambique e África Austral.
É, também, professor convidado no Mestrado em História de África da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Tem-se dedicado à investigação das guerras colonial e civil em Moçambique, tendo publicado vários textos académicos em Moçambique, Portugal, Reino Unido, Espanha e Canadá.
Como escritor, estreou-se na ficção com "As Duas Sombras do Rio", em 2003, e , 2005, foi o vencedor do Prémio José Craveirinha, atribuído em 28 de Março de 2006, com o livro "As Visitas do Dr. Valdez".
Normalmente, Moçambique é o principal pano de fundo de todo o seu trabalho de ficção.
Outras obras publicadas pelo autor:
“Índicos Indícios I. Setentrião”, Editorial Caminho, 2005; “Índicos Indícios II. Meridião”, Editorial Caminho, 2005; “Crónica da Rua 513.2”, Editorial Caminho, 2006; “Campo de Trânsito”, Editorial Caminho, 2007; “Hinyambaan”, Editorial Caminho, 2008; e dois livros de animação “Akapwitchi Akaporo. Armas e Escravos”, Maputo, Ed. do Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1981; e “No Tempo do Farelahi”, Maputo, Ed. do Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1984 (o autor assina apenas João Paulo).
Fonte SAPO/LUSA/Grupo Editorial Leya e Publicado em simultâneo com o Notícias Lusófonas (Cultura)
Fonte SAPO/LUSA/Grupo Editorial Leya e Publicado em simultâneo com o Notícias Lusófonas (Cultura)
Sem comentários:
Enviar um comentário