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E dizia nesse artigo que seria interpretação minha que isso iria tornar o Parlamento português – e qualquer outro Parlamento – mais democrático e com mais, maior e, assim é o expectável, melhor participação partidária.
O matutino português Diário de Notícias, de 30 de Setembro p.p., na página 11, aborda essa questão citando um investigador do Instituto de Ciências Sociais e prova que os dois partidos maioritários, no caso o Partido Socialista (PS) e o Partido-Social Democrata (PPD/PSD) – e por isso não querem alterações – perderiam cerca de 17 deputados (9 e 8, cada) que seriam redistribuídos pelos outros partidos com assento parlamentar – CDS (conservador) ganharia mais 4 deputados, o Bloco de Esquerda (BE – esquerda radical), obteria mais 7 assentos e a CDU (PCP-PEV – comunistas e verdes) passaria dos 15 ganhos para 18 lugares – e entrariam mais dois, no caso o PCTP/MRPP (maoista, com 2 deputados) e o MEP (humanista-nacionalista, mas não ultraradical), com um parlamentar.
Uma vez mais, e reafirmando que a actual legislatura portuguesa é – ou pode ser – Constitucionalista, seria importante que os partidos políticos com assento parlamentar ponderassem a necessidade de mostrar que se interessam pelos eleitores e não se preocupam, somente, em obter dividendos em euros por cada voto e deputado ganho. (...)" (continuar a ler aqui)
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