O caso “Angolagate” terá tido hoje o seu epílogo jurídico com a condenação, no Tribunal Correcional de Paris, de Jean-Christophe Mitterrand, filho do antigo presidente francês, François Miterrand, e de Charles Pasqua, antigo ministro do Interior.
Mitterrand foi condenado a dois anos de prisão, com pena suspensa, substituíveis por uma multa de 375.000 euros por suborno, e Pasqua, a um ano preso e terá de pagar 100.000 euros de multa por «tráfico de influência».
O Tribunal francês condenou, ainda, a seis anos de prisão efectiva o multimilionário israelita de origem russa Arcadi Gaydamak e o magnata francês – com passaporte diplomático angolano e nacionalidade brasileira – Pierre Falcone (apesar da eventual imunidade diplomática diplomático, por ter sido representante de Angola na UNESCO, o tribunal ordenou a sua imediata detenção, porque considerou que esse estatuto não cobre condenações por tráfico de armas).
Juridicamente, o caso estará encerrado, salvo se os acusados usarem do direito de “recurso”.
Politicamente muita coisa ficou por esclarecer, nomeadamente, para onde foram as “luvas” pagas pelos franceses e pelos seus companheiros cuja condenação ainda está por ser apurada.
Recordemos que durante o julgamento alguns dignitários angolanos foram indiciados – ou indicados – como estando por detrás deste processo. Algumas movimentações políticas – também chamadas de «petróleo» - impediram que o processo ficasse totalmente esclarecido.
Se juridicamente, o processo estará encerrado e politicamente ficou no limbo, por certo que a História há-de, um dia, clarificar este processo.
Mitterrand foi condenado a dois anos de prisão, com pena suspensa, substituíveis por uma multa de 375.000 euros por suborno, e Pasqua, a um ano preso e terá de pagar 100.000 euros de multa por «tráfico de influência».
O Tribunal francês condenou, ainda, a seis anos de prisão efectiva o multimilionário israelita de origem russa Arcadi Gaydamak e o magnata francês – com passaporte diplomático angolano e nacionalidade brasileira – Pierre Falcone (apesar da eventual imunidade diplomática diplomático, por ter sido representante de Angola na UNESCO, o tribunal ordenou a sua imediata detenção, porque considerou que esse estatuto não cobre condenações por tráfico de armas).
Juridicamente, o caso estará encerrado, salvo se os acusados usarem do direito de “recurso”.
Politicamente muita coisa ficou por esclarecer, nomeadamente, para onde foram as “luvas” pagas pelos franceses e pelos seus companheiros cuja condenação ainda está por ser apurada.
Recordemos que durante o julgamento alguns dignitários angolanos foram indiciados – ou indicados – como estando por detrás deste processo. Algumas movimentações políticas – também chamadas de «petróleo» - impediram que o processo ficasse totalmente esclarecido.
Se juridicamente, o processo estará encerrado e politicamente ficou no limbo, por certo que a História há-de, um dia, clarificar este processo.
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