Há “manifs” em Angola, no Congo Democrático (RDC) há movimentações contestatárias a Joseph Kabila Jr, entretanto declarado vencedor das eleições, embora sem maioria absoluta – uma providencial alteração constitucional permite-lhe a vitória com maioria simples –, na Cote d’Ivoire (Costa do Marfim) o antigo presidente foi colocado sob detenção pelo Tribunal Penal Internacional onde presta declarações por acusação de vários delitos contra a Humanidade.
Na África do Sul houve três antigos baluartes do ANC que viraram para a oposição democrática e para um dos seus antigos membros, entretanto expulso daquela organização. (ver aqui)
Em Moçambique as eleições intercalares regionais deram vitória repartida entre a Frelimo – em Pemba, onde o seu candidato obteve quase 89% dos votos (também Mubarak chegou a obtê-los e vê-se…) – e a MDM, com o pretendente democrático a conquistar, com significativa maioria, a cidade de Quelimane, e a contestar a vitória da Frelimo em Cuamba. (ver aqui e aqui)
Será o início do efeito boomerang da Primavera Árabe, agora na parte meridional de África?
Transcrito no , secção "Moçambique"
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