Guiné-Bissau e Gâmbia poderão ser os grandes beneficiados, principalmente o primeiro, porque a crise casamansense foi motivo de algumas crises castrenses no país.
Todavia, Darfur, o principal foco de crise humanitária em África, fica fora deste acordo que vai ter o testemunho de cerca de 20 Chefes de Estado e de Governo.
Desta feita, o Uganda decide suspender um letárgico cessar-fogo entre Kampala e o Exército de Resistência do Senhor (LRA), de Joseph Kony, depois daquele, segundo as autoridades ugandesas ter atacado um posto militar.
De registar que, segundo a ONG Word Vision, durante os últimos 18 anos, o LRA, terá raptado mais de 20 mil jovens, obrigando os rapazes a combater e as raparigas a efectuarem serviços sexuais.
Segundo o presidente da Liga, Luís Manuel Cabral, citado pela Panapress, alguns ex-responsáveis ministeriais e militares têm sido chamados a depôr na Marinha de Guerra Nacional num num nítido atentado contra os direitos humanos e contra a Constituição da República.
Para isso fez aprovar e publicar a lei-quadro das receitas petrolíferas, que segundo o Fradique de Menezes, é fruto da vontade e determinação da nação são-tomense, em impor transparências nas contas do ouro negro.
Veremos até onde chegará a vontade e a boa gestão.
Para veiga, há que acabar com a tendência para se pensar que o acordo diz respeito apenas a Portugal e Brasil, rejeitando o "papel passivo que se quer atribuir aos outros interessados".
Ou seja, é fora dos grandes centros decisórios da língua portuguesa que a sua defesa se faz mais sentir. Veja-se o que se passa, infelizmente pelas piores razões, em Saurimo, Angola.
Às promessas do bom contrapõe-se a realidade do mau.
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