A ilegalização da organização deveu-se a “interferência nos assuntos políticos” e “instigação à divisão dos muçulmanos”, sendo expulsa da Guiné-Bissau, todos os seus bens confiscados, e os seus dirigentes, maioritariamente paquistameses e indianos, expulsos do País.
De notar que esta organização, criticada pelos muçulmanos ortodoxos, defende acções que contrariam radicalmente as ancestrais prédicas islâmicas.
As razões para levantamento à suspensão desta organização por parte da PGR prende-se com o facto da Guiné-Bissau, segundo aquela procuradoria, ser facto de a Guiné- Bissau ser um “Estado laico, não permitindo qualquer perseguição religiosa a quem quer que seja”.
Alguns sectores parecem não ver com bons olhos esta reabilitação. Até porque na primeira fase e em apenas alguns meses, a associação ganhou notoriedade, principalmente junto dos jovens muçulmanos, a franja mais cativável, principalmente se o país estiver, como estava e está, em crise, tendo construído escolas e mesquitas em várias regiões do país.
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