A isto se chama uma verdadeira e clara apetência chamativa para o poder.
No Irão estão inscritos 810 candidatos, 62 dos quais mulheres, para as nonas eleições presidenciais iranianas, que se realizam a 17 de Junho.
Entre os candidatos estão o antigo presidente, e representante da ala mais conservadora dos imãs, Hachemi Rafsanjani, - já o foi por duas vezes, entre 1989 e 1997 -; o presidente da Câmara de Teerão, Mahmoud Ahmadineyaf, o reformista Ibrahim Yazdi, do Movimento pelas Liberdades, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros nos primórdios da Revolução Islâmica, o ex-presidente do Parlamento, Mehdi Karrubi, igualmente um reformista, Nasser Hejazi, um treinador e ex-guarda-redes de futebol, e o ex-chefe da polícia Baqer Qalibaf.
Mas há também Azzam Taleghani, filha do falecido Ayatollah Taleghani, que afirmou ser seu objectivo da principal desafiar o Conselho dos Guardiães.
Pois este é um dos grandes, senão o maior, dos problemas dos membros do Conselho de Guardiães que vão analisar e autorizar as candidaturas definitivas, saber se aceitam, ou não, as candidaturas femininas.
De acordo com a Constituição iraniana a presidência da República Islâmica cabe aos riyal, uma palavra árabe que significa “homens”; só que, no Irão, onde se fala o farsi, também pode ser interpretado e traduzido por “pessoas”.
Mas como o Irão é um dos pilares do Mal, provavelmente dos 810 chegarão à final aí uns… 10 ou 12 candidatos e todos professando a religião oficial do país (Islamismo de rito xiita), ter fé nos princípios da República Islâmica do Irão e gozar de bons antecedentes; ou seja um magnífico Ayatollah.
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