O governo se Sócrates prepara-se para anunciar medidas dacronianas para combater a crise económica por que passa Portugal.
Até aqui nada haveria de anormal se as medidas em vez de combaterem o despesismo, como parece que não vai acontecer, vão afectar aqueles que criam riqueza.
Ou seja, o governo português em vez de cortar nas despesas para minorar o défice público, aposta no crescimento das receitas.
Mesmo que para isso venha afectar gravemente a economia dos mais depauperados e das já periclitantes e descapitalizadas médias empresas portuguesas.
Senão vejamos.
A fazer fé na Comunicação Social e em alguns analistas económicos, o IVA vai passar de 19% para 21% (só uma pequena diferença de 5% para a economia que mais compete com a portuguesa, a economia espanhola).
E já agora, que era o IVA o mais afectado, porque não acabar com IVA intermédio de 12%. Assim como assim, sempre entrava mais dinheiro e o impacto talvez não fosse tão grande.
Por este andar ainda vamos começar a pedir esmolas para a raia espanhola.
E as exportações? acredita o governo português que com um IVA tão elevado vão crescer?
Por favor, deixemos de utopias socializantes e combatamos a crise onde ela está: NO ESTADO.
Porque não cortar neste organismo, onde co-existem empregados em regime de sub-emprego a par de efectivos que só esperam pela reforma e deixam o grosso do trabalho para os outros?
Porque não acabam, de vez, com alguns pseudo-subsídios que só beneficiam bolsos terceiros, e não a economia real?
Porque não combate, claramente, a economia paralela?
Porque continuamos a ver excelentes carros no Estado (e sem seguro?!?!?!), quando a maioria da população anda em carros com mais de 5 anos?
Continua a haver necessidade de se manter “n” Institutos de… qualquer coisa, a maioria sem sabermos para quê?
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