(© Cartune do La Republica)
Os cerca de 16,5 milhões de eleitores peruanos vão hoje escolher o presidente que irá substituir Alejandro Toledo, aquele que, nos últimos anos, quase conseguiu pôr o país nos trilhos do desenvolvimento económico.
Se estas fossem umas eleições presidenciais normais, os sufragados seriam Alan Garcia Perez, o antigo e inepto presidente, mas que segundo as últimos actos fazem crer ter aprendido e melhorado, e o coronel Ollanta Humala Tasso, um militar que tentou liderar um golpe contra Fujimori, com recentes trocas de correspondência com Montesinos, antigo e corrupto membro dos serviços secretos peruanos, além do claro e inequívoco apoio do presidente venezuelano Hugo Chavez, o seu grande ídolo.
E este é o grande problema das eleições peruanas.
Aliado aos 20% de indecisos que poderão fazer pender a balança para um ou outro lado – as sondagens dão cerca de 55% para Garcia e 45% da Humalla – quem, realmente, irá estar a ser escrutinado não será nem Alan Garcia nem o coronel Ollanta Humala mas tão só, e unicamente, Hugo Chavez e os últimos actos políticos da nova esquerda radial latino-americana.
E quem vai estar de olhos nestas eleições serão os EUA, para quem já basta um Hugo Chavez, os políticos mexicanos com eleições próximas e com uma esquerda liberal em ascensão e os seus vizinhos mais próximos.
Veremos, amanhã, quem os peruanos escolheram. A estabilidade ou a confrontação.
Pede-se, tal como o presidente do Jurado Nacional de Elecciones, que os candidatos – e já agora os seus vizinhos – respeitem os resultados e a vontade popular
1 comentário:
Quem ganhará? o povo peruano ou a ingerência externa?
Cmpts
LC
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