Algo não vai bem nas ilhas maravilhosas.
As eleições autárquicas e regionais santomenses, inicialmente marcadas para 9 de Julho, que o digam.
Depois de tantos diz-se que diz-se, mujimbos e quejandos sobre quem é quem e sobre quem pode ser ou não ser elegível ou em que data limite deveriam ter apresentado as suas candidaturas e antes que houvesse inestéticos motivos que dessem azo a aparecerem inoportunos “banhos”, o Supremo Tribunal Justiça (STJ) decidiu, ontem, suspender “sine die” as candidaturas apresentadas às eleições autárquicas e regionais de São Tomé e Príncipe o que já levou à “revolta” popular dos príncipes.
Para isso muito contribuiu o desfasamento entre o CNE e o STJ.
Em vésperas de eleições presidenciais isto não pressagia nada de bom para a democracia santomense, apesar de Fradique já ter afirmado a sua recandidatura. E, por outro lado, não esqueçamos que estamos a um mês do 3º aniversário do “putsh” militar santomense que, como se sabe, surgiu, precisamente, devido, entre outros factores menores, à instabilidade política e social do país.
Fazem cada e mais sentido as palavras do economista santomense Zeferino Ceita quando a certa altura afirmava que um dos grandes problemas de STP estava “no défice de conhecimento na gestão do país”.
E é o que está em causa: a (des)gestão entre os dois principais responsáveis pelas eleições em STP.
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