Por falar em asneiras e ignorância…
Como se entende que num órgão da estatura e estrutura do Jornal de Notícias surja um artigo, da edição de 24 de Junho, por acaso não assinado, sobre a morte do animal mais velho do Mundo, a tartaruga Harriet.
A dada altura do artigo, na página 5, escreve-se esta bela peça “… que tinha sido capturada nas ilhas Galápagos, no estado de Queensland, a noroeste da Austrália, em 1830…”.
Galápagos na Austrália?
Acho bem que certos motores de busca e certos atlas alterem já os seus dados. É que eles, tal como eu, pensávamos que as ilhas Galápagos, onde Darwin pôde estudar, um pouco, a evolução das espécies, ficava a cerca de 1000 km da costa pacífica do Equador e pertencia a este país?
As coisas que se aprendem às vezes na Comunicação Social.
É por essas e por outras que já não me admira que Benguela e Huambo fiquem um pouco mais a norte – tendo em consideração a oralidade da jornalista, seria a norte de Luanda – ou que o CFB fique lá para as bandas da Lunda-Norte ou ainda que em Moçambique a segunda causa de mortalidade é a queda de cocos de coqueiros sobre as cabeças dos moçambicanos.
Realmente o meu amigo jornalista angolano Jorge Eurico reclamava que raramente via em jornais de referência, informações sobre Angola ou outros PALOP com interesse ou relevância.
Pois é... Mas para escreverem ou dizerem disparates destes, mais vale, realmente, nada escreverem.
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