O jornalista guineense Carlos Alberto Casimiro (Beto Casimiro 13/11/1959 - 06/06/2006), director do jornal Diário de Bissau, morreu segunda-feira vítima de doença prolongada, anunciou João de Barros, secretário de Estado da Comunicação Social.
No imediato, a família, através de e-mail que recebi, divulgou um comunicado assinado por Fernando Casimiro (Didinho) que “Beto Casimiro, meu irmão "mais velho", ele que ainda era um jovem, faleceu na madrugada desta Terça feira, 06 de Junho, no Hospital Simão Mendes em Bissau, Guiné-Bissau, (não na sua residência), onde dera entrada por volta das 22:00 locais, contrariamente ao anunciado por João de Barros, secretário de Estado da Comunicação Social da Guiné-Bissau.
Contrariamente ao que João de Barros igualmente anunciou, Beto Casimiro não morreu vítima de doença prolongada, pois nenhum diagnóstico/relatório médico confirma essa situação e, por isso, Beto Casimiro não vivia a prazo como se de alguém em estado terminal motivado por alguma doença incurável se tratasse!” além de que João de Barros não solicitou autorização à família para prestar quaisquer declaração e muito menos as que proferiu
Por outro lado, e como já aqui foi referido, o jornalista e académico António Nhaga, do ABMP, sofreu, no passado dia 1 de Junho, um estranho acidente rodoviário que envolveu uma viatura da polícia que resultou na morte imediata de 3 pessoas e que colocou o citado académico entre a vida e a morte.
Se eu fosse supersticioso diria que ser jornalista em Bissau começa a ser dramático e uma actividade de muito risco, principalmente quando um Secretário governamental vem tão pronto apresentar justificações, sem que lhe tenham sido requeridos, de falecimentos de particulares.
Mas como não sou, vou admitir que foram só estranhas coincidências…
Entretanto apresento à família enlutada e, em particular a Fernando Casimiro, as minhas públicas condolências.
Sem comentários:
Enviar um comentário