30 junho 2006

Freitas abandona as Necessidades

De acordo com uma notícia de última hora do portal português Sapo.pt “O actual Ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral abandonou hoje o Governo e será substituído pelo antigo Ministro da Defesa, Luís Amado.
Segundo um comunicado do gabinete de José Sócrates «o primeiro-ministro solicitou hoje ao senhor Presidente da República a exoneração, a seu pedido, do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, professor doutor Diogo Freitas do Amaral, por motivos imperiosos de saúde que requerem uma intervenção cirúrgica». Segundo a SIC, Severiano Teixeira irá ficar com a pasta do Ministério da Defesa.
Nota complementar: Esta notícia está mais desenvolvida no Notícias Lusófonas.
Sabendo que já há um tempo o antigo MNE dizia que não ia morar no Palácio das Necessidades até ao fim, esta notícia não surpreende. O problema está em saber como a Europa, nomeadamente a dos 25, irá subsistir sem as congénitas gaffes do ex-MNE. E o senhor Bush como irá aguentar sem as críticas de Freitas?
Por outro lado, e quando se estava a ultimar uma importante reunião da CPLP – que por acaso estava periclitante devido a problemas logísticos, que não de agora, mas de há muito, – faz pouco sentido esta saída salvo se, realmente Freitas do Amaral está com uma saúde tão preocupante que tivesse de sair já.
Quanto ao novo Ministro dos Negócios Estrangeiros não farei qualquer comentário aguardando pelos desenvolvimentos. Só um ponto; Luís Amado já foi Secretário de Estado da Cooperação e Negócios Estrangeiros, nos XIII e XIV Governos Constitucionais, quando era Ministro, o Dr. Jaime Gama, com os resultados que se conhecem…

2 comentários:

Anónimo disse...

Que chatice. Lá vai a política externa portuguesa ficar sem João Gomes Cravinho, o secretário-de estado que, enquanto tal, comparou Jonas Savimbi a Hitler. Ou será que, em função dos bons serviços prestados (ao MPLA, entenda-se) vai ser repescado pelo novo ministro?

Orlando Castro

fino disse...

Fechou-se um ciclo, só que contrário aos ponteiros do relógio, ou seja um ciclo contra natura.

Ab aos dois

Kandus