As próximas eleições presidenciais francesas vão ter, pelo menos, uma candidata ao cargo com reais hipóteses de vitória.
A socialista Ségolène Royel foi designada candidata do PS francês às presidenciais de 2007 batendo homens como o ex-primeiro-ministro Laurent Fabius e o antigo ministro da Economia Dominique Strauss Kahn.
Mas não será a única senhora à corrida presidencial.
A socialista Ségolène Royel foi designada candidata do PS francês às presidenciais de 2007 batendo homens como o ex-primeiro-ministro Laurent Fabius e o antigo ministro da Economia Dominique Strauss Kahn.
Mas não será a única senhora à corrida presidencial.
A líder do Partido Comunista Francês, Marie-George Buffet, foi também escolhida, por esmagadora maioria, e igualmente derrotando dois homens, para ser a candidata do seu partido à presidenciais francesas da próxima primavera.
A França, por vezes, consegue surpreender-nos favoravelmente.
4 comentários:
UAUUUU, agora é que a UE vai, com o eixo Paris-Berlim no feminino!!, Abraço, obrigada pela BOA nova!!, IO.
Trata-se do amadurecimento da Democracia.
A França constituti uma "escola" de verdadeira democracia, no sentido classico do termo.
Prevejo uma mulher nas próximas presidenciais.
Um abraço.
Egidio
Maputo
"...França, por vezes, consegue surpreender-nos favoravelmente..."
Incidente racista marca votação no PS francês
A participação dos militantes socialistas franceses nas primárias de ontem do PS foi alta, rondando 80%. Este era o único dado conhecido, à hora do fecho desta edição, sobre a votação que servirá para escolher o candidato do maior partido da esquerda às presidenciais de Abril do próximo ano. As primeiras estimativas deveriam ser conhecidas à meia--noite de ontem (hora de Lisboa) e o resultado definitivo por volta das 04.00.
Concorriam três candidatos, sendo a favorita Ségolène Royal, que as sondagens sobre as preferências dos simpatizantes socialistas creditavam com possível maioria absoluta logo na primeira volta. Os números eram, apesar de tudo, avaliados com prudência, pois o universo de votantes (apenas 220 mil militantes) é diferente do dos simpatizantes. Os restantes candidatos, Dominique Strauss-Kahn e Laurent Fabius, representam facções influentes do Partido Socialista francês: Strauss-Kahn numa versão mais centrista e Fabius escolhendo o campo da esquerda.
A votação do PS francês foi marcada por uma polémica cujas consequências podem ser importantes no futuro. O partido foi agitado, no próprio dia das primárias, pelas afirmações de um eleito socialista, Georges Frêches, considerado próximo de Ségolène Royal, e que obrigou a uma reacção pouco habitual do próprio Presidente Jacques Chirac. Segundo o jornal Midi, na sua edição de ontem, Frêches terá dito numa reunião que, na equipa francesa de futebol, "nove em onze jogadores são blacks [negros]", repetindo uma ideia cara à extrema-direita. Ontem, Frêches recusou-se a pedir desculpa por um comentário considerado "racista" nos meios socialistas. Pior ainda, Royal foi das últimas a pronunciar-se sobre as afirmações do seu apoiante, tendo Fabius aproveitado para acusar a candidata de populismo.
Muito grave. E quem se ri com isto é o senhor Le Pen e sua gentalha...
Cumprimentos ao anónimo que me enviou esta mensagem trabscrita do DN. mas a Franca continua a surpreender-me, agora, infelizmente, com um triste sorriso nos lábios.
E se em França, um poço de cultura isto acontece,já não me surpreende que Orlando Castro tenha assistido ao que assistiu (http://altohama.blogspot.com/2006/11/sua-preta-de-merda-vai-mas-para-tua.html)
Kandandu
Eugénio
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