"Aproxima-se a já demasiada celebrada e cada vez mais descredibilizada a II reunião magna entre a União Europeia e os líderes africanos.
Uma reunião que começou por pecar pelo assinalável atraso de vários anos devido às mesmas razões que a actual ainda está em dúvida se se irá realizar: a presença de Mugabe na Cimeira.
Depois porque a Europa não se entende quanto ao conteúdo e forma como se irá realizar a dita Cimeira.
Para uns, os Direitos Humanos e o fim das ditaduras e autocracias no velho-novo Continente deve acabar sob pena de se continuar a ver o povo africano em completa e irreversível degradação política, económica e social.
Entre os defensores desta política de choque está o Reino Unido que já agrupou, ou parece estar em vias de o fazer, países reconhecidos pelos elevados Direitos sociais, como são os Escandinavos e os holandeses.
Outros preferem que se centralize a Cimeira em questões como imigração e a política de desenvolvimento esquecendo-se de tudo o resto que possa provocar entraves no “sínodo”.
São defensores desta via os líderes da Alemanha, a senhora Angela Merkel, e Nicolas Sarkozy, presidente da França.
Portugal, o país organizador, prefere continuar a sua política de “não me comprometam” ou como há tempos aqui escrevi, continua a manter a velha política salazarista de “neutralidade colaborante”. Ou seja, apesar do responsável português da pasta dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, afirmar e reconhecer que o continente africano comporta vários “países e regiões problemáticas, onde se verificam situações muito críticas, designadamente de violações dos Direitos Humanos e das regras democráticas” estes factos não podem ser impeditivos “do diálogo e do desenvolvimento das relações estratégicas de longo prazo entre a UE e o continente”.
Se isto é o que congeminam os eurocratas o que pensam, realmente, os outros parceiros da Cimeira, os Africanos? (...)" (continuar a ler aqui)
Uma reunião que começou por pecar pelo assinalável atraso de vários anos devido às mesmas razões que a actual ainda está em dúvida se se irá realizar: a presença de Mugabe na Cimeira.
Depois porque a Europa não se entende quanto ao conteúdo e forma como se irá realizar a dita Cimeira.
Para uns, os Direitos Humanos e o fim das ditaduras e autocracias no velho-novo Continente deve acabar sob pena de se continuar a ver o povo africano em completa e irreversível degradação política, económica e social.
Entre os defensores desta política de choque está o Reino Unido que já agrupou, ou parece estar em vias de o fazer, países reconhecidos pelos elevados Direitos sociais, como são os Escandinavos e os holandeses.
Outros preferem que se centralize a Cimeira em questões como imigração e a política de desenvolvimento esquecendo-se de tudo o resto que possa provocar entraves no “sínodo”.
São defensores desta via os líderes da Alemanha, a senhora Angela Merkel, e Nicolas Sarkozy, presidente da França.
Portugal, o país organizador, prefere continuar a sua política de “não me comprometam” ou como há tempos aqui escrevi, continua a manter a velha política salazarista de “neutralidade colaborante”. Ou seja, apesar do responsável português da pasta dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, afirmar e reconhecer que o continente africano comporta vários “países e regiões problemáticas, onde se verificam situações muito críticas, designadamente de violações dos Direitos Humanos e das regras democráticas” estes factos não podem ser impeditivos “do diálogo e do desenvolvimento das relações estratégicas de longo prazo entre a UE e o continente”.
Se isto é o que congeminam os eurocratas o que pensam, realmente, os outros parceiros da Cimeira, os Africanos? (...)" (continuar a ler aqui)
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