… e o poder em São Tomé e Príncipe, apesar da boa vontade e confiança do presidente Fradique de Menezes, parece que não se consolida.
Há dias foi a segunda “revolta” dos “ninjas” a pedirem os pagamentos de subsídios para os quais que parece nunca ter havido uma real promessa dos formadores – por acaso não santomenses – mas que o presidente do Parlamento santomense propôs analisar e pagar caso fossem devidos e na véspera de ser cumprida a promessa alguns provocaram um certo distúrbio com intervenções do Exército e o lamento de uma morte, de uma polícia PIR, vulgo “ninja”, que segundo certas notícias estaria desarmada e à civil.
Depois foi um sociólogo que avisou que o petróleo – ou o que se acha que vai descobrir – está a ser uma maldição para o povo santomense e estudos académicos a reconhecerem que o ouro negro trouxe mais corrupção ao país – também com quem os santomenses exploram o petróleo foi, em tempos, considerado como o país mais corrupto de África e também a quem pediram ajuda para combater a corrupção...
Agora fala-se em remodelação governamental sem se saber bem sobre quem sairá do actual Governo de Tomé Vera Cruz, embora se saiba “quem não querem quem”.
Mas há uma pessoa que não deve sair, de certeza.
Aquela que se dá ao luxo de denunciar deputados em pleno Parlamento de deterem armas em sua posse em vez de dar essa informação ao primeiro responsável pela defesa e segurança do povo santomense, o Procurador-Geral da República, ou de denunciar via comunicação social que os “ninjas” queriam matar altos dirigentes nacionais.
E não vejo que tal personalidade tenha sido alguma vez admoestada, pelo menos nunca soou nada publicamente, nem pelo Chefe do Governo nem pelo Presidente, tal como não o parece ter sido depois do fracasso que foi na primeira vez em que esteve a mediar(?) o conflito, como comprovam as suas palavras citadas no Jornal de Angola e no Notícias Lusófonas
Porque será?
E enquanto alguns medos estiverem presentes a eestabilidade governamental será sempre uma miragem.
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