Ou seja, para mim, Cabinda é uma província angolana, embora pela sua especificidade territorial mereça ter um estatuto especial como prevêem os diferentes acordos até agora assinados.
Isto na livre suposição que quando duas entidades assinam documentos de livre vontade sejam “acordos” e não documentos imposto. Eu, pelo menos, quero acreditar que tem sido assim.Mas quando acontecem casos como o de Raul Danda, ou, mais recentemente, a prisão do correspondente da Voz da América, em Cabinda, sob a estapafúrdia acusação de fomentar uma rebelião no Enclave, então a situação do país fica em xeque. (...)" (pode continuar a ler aqui)
NOTA: Este texto foi elaborado na altura em que escrevi o apontamento "Cabinda é Angola, mas..." e por razões de edição só agora foi publicado.
Entretanto saúde-se o excelente Seminário que hoje decorreu na Sociedade de Geografia de Lisboa sobre Cabinda, "Cabinda, os caminhos para a Paz", levado a efeito pela Associação Tratado de Simulambuco-Casa de Cabinda que contou com a presença de oradores tão ilustres quanto política e sociologicamente diferenciados mas imbuídos na análise social de um problema que se chama Cabinda, destacando-se, entre outros, a presença de Alcides Sakala (líder parlamentar da Unita), Justino Pinto de Andrade (professor universitário e actualmente um militante do MPLA na reforma política), Joel Batila (médico cabinda e líder de uma associação de refugiados), Luís Araújo (da SOS Habitat), Filomeno Vieira Lopes (presidente da Frente para a Democracia), o padre e professor Raul Tati e Eduardo Welsh (representante da UNPO).
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