(Começou a corrida dos "burros" e dos "elefantes"; ©daqui)
Começou a “grande corrida ao ouro” da 1600 Pennsylvania Av. com o “caucus” de Iowa.
À partida das primárias haviam 8 – depois de Iowa ficaram só 6 – burros e 5 elefantes. Perdão – e eu que respeito tantos os animais –, queria dizer, estão ainda na corrida presidencial norte-americana 6 candidatos democratas e 5 republicanos.
Os primeiros camisolas amarelas deste “Grande Tour” são Barack Obama, pelos democratas, e Mike Huckabee, pelos republicanos.
Todos, ou a grande maioria defende a “mudança”. E parece que é isso o que o eleitiorado norte-americano deseja.
Mas estarão, realmente, dispostos para a mudança?
Estão os norte-americanos, nomeadamente os democratas, preparados para serem governados por um Negro (ou no politicamente correcto, afro-americano), de nome Obama, e com ascendência a uma região onde os conflitos emergiram com uma intensidade [mas que raio de título foi arranjado pelo portal noticioso] inaudita?
Ou estarão preparados para verem sentados na Pennsylvania Av uma mulher, Hillary, que já esteve na Casa Branca embora como 1ª dama e que parece gozar do apoio da comunidade hindu (os eternos inimigos dos paquistaneses, não muito próximos dos norte-americanos, mas cordialmente bem aceites pelos chineses e russos)?
E o que pensarão de John Edwards, o vencido vice-presidente da candidatura de John Kerry, em 2004, mas que, tal como Obama – e o foi um outro John, mas Kennedy, – é um candidato jovem e que relegou Hillary para o terceiro lugar?
Ou ainda, se os republicanos, e apesar de já saberem o que a casa gasta, tanto em ternos religiosos quer em termos mediáticos como foi o “911”, achar-se-ão dispostos em aplaudir a tomada de posse de um católico, Rudolph Giuliani, e que teve uns descredibilizados 3,5%, em vez de um pastor baptista (Huckabee), o primeiro vencedor, ou de um milionário mórmon (Mitt Romney)?
Ontem os norte-americanos disseram que queriam mudanças. Mas pelos resultados, nomeadamente, no lado republicano, mudanças sim, mas… com calma!
Até porque o sistema eleitoral mantém-se!
Vamos esperar pelas próximas etapas e pela super-terça-feira de 5 de Fevereiro para ver quem, a 4 de Novembro –mais um facto importante no meu dia de anos –, vai erguer mais alto o flute – ou taça – de champagne e se torna no 44º presidente (ou presidenta) dos EUA…
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