Parabéns à RTP-África pelos 10 anos de emissões para África que hoje comemorou. Mas gostaria que, no futuro imediato, houvesse mesmo mais África e menos canal 2 da RTP-Internacional!!!!
Caríssimo. No Brasil, cansamos de ouvir informações truncadas, de jornalistas mal-intencionados e apresentadores de tv, rádio, que sempre noticiavam aquilo que era de interesse circunscrito. O que fizemos? Criamos aquilo que ficou conhecido como Movimento das Rádios Comunitárias. O que isso quer dizer? Surgiram movimentos organizados que passaram a comprar transmissores FM e a produzir programas alternativos, que falavam da vida da comunidade, dos interesses sociais. Claro que todo o movimento sofreu repressão brutal dos órgãos governamentais. Mas resistimos. Na minha cidade, fui o primeiro locutor esportivo da comunidade. Falávamos dos problemas da nossa comunidade e dos interesses mais comuns aos cidadãos e cidadãs. Logo, o movimento cresceu e no Brasil inteiro temos Rádios Comunitárias, o que obrigou o governo brasileiro a editar uma Lei específica. Agora começam a surgir os primeiros movimentos de TVs comunitárias. Muitas atividades culturais já são produzidas pelas próprias comunidades e o advento da tecnologia tem proporcionado um grande avanço para todos. Nas emissoras de TVs e Rádios há muito de comercial, de atender aos interesses circunscritos. Infelizmente os países do eixo norte vêem os países do sul como periféricos, para servirem aos que se acham donos do mundo. Nossa missão é a inversão disto. Tomara o grito de vocês sejam realmente ouvidos.
2 comentários:
Exactamente. Mais África e, se possível, melhor África.
Caríssimo.
No Brasil, cansamos de ouvir informações truncadas, de jornalistas mal-intencionados e apresentadores de tv, rádio, que sempre noticiavam aquilo que era de interesse circunscrito. O que fizemos? Criamos aquilo que ficou conhecido como Movimento das Rádios Comunitárias. O que isso quer dizer? Surgiram movimentos organizados que passaram a comprar transmissores FM e a produzir programas alternativos, que falavam da vida da comunidade, dos interesses sociais. Claro que todo o movimento sofreu repressão brutal dos órgãos governamentais. Mas resistimos. Na minha cidade, fui o primeiro locutor esportivo da comunidade. Falávamos dos problemas da nossa comunidade e dos interesses mais comuns aos cidadãos e cidadãs. Logo, o movimento cresceu e no Brasil inteiro temos Rádios Comunitárias, o que obrigou o governo brasileiro a editar uma Lei específica. Agora começam a surgir os primeiros movimentos de TVs comunitárias. Muitas atividades culturais já são produzidas pelas próprias comunidades e o advento da tecnologia tem proporcionado um grande avanço para todos. Nas emissoras de TVs e Rádios há muito de comercial, de atender aos interesses circunscritos. Infelizmente os países do eixo norte vêem os países do sul como periféricos, para servirem aos que se acham donos do mundo. Nossa missão é a inversão disto. Tomara o grito de vocês sejam realmente ouvidos.
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