O fanatismo dito islamita e a subserviência ao novo “imperador” europeu, o senhor Sarkozy, parecem ter ganho ao conseguirem anular a edição comemorativa dos 30 anos do (Paris) Lisboa-Dakar.
Tudo porque na Mauritânia alguns indivíduos, que se dizem(?!?!) islamitas e da al-Qaeda do Magreb, provocaram alguns problemas – a morte de 4 turistas franceses em vésperas de Natal – que pôs o Quai d’Orsay andar com fraldas descartáveis atrás de si.
A força francesa é tal que nem os pilotos como parece nem o resto dos organizadores terão sido consultados.
E o que é estranho é que já houve situações análogas ou piores – relembremos o Mali – e não houve adiamentos ou anulações. Porque será?
Depois da actual prepotência “bushística” norte-americana parece que temos os franceses voltarem ao “plateau”, como acontecia na época nuclear de De Gaulle…
Entretanto, vão continuando a carpir mágoas e lágrimas de crocodilo por a China estar cada vez mais entranhada em África!
Valha a promessa da organização que diz que vai fazer o de 2009. Veremos…
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Nota complementar: E se houvesse dúvidas quanto à interferência do novo “petit napoléon” basta ler aqui e como o senhor “porreiro pá!” comeu e calou!
E tudo em nome de um hipotético ataque à caravana. Será que depois do 911 não houve mais “Dakars” ou será que nos anos anteriores os “Salafitas de Prédica” ou "Gspc" ou “al-Qaeda do Magreb” como agora lhe denominam já não existiam? Quem levou a cabo os atentados de Casablanca ou de Argel?
E o Dakar parou? Não me parece!
E quando as crises em Marrocos estavam no apogeu com ataques constantes dos sarauis? Ou quando os tuaregues dominavam os desertos do Mali? Nem aí me parece que os Dakar tenha alguma vez parado.
Não quero, nem posso, não desejo e nem podemos, branquear os néscios ataques que se fazem em nome de uma religião. Mas evocar, sempre que “nos” convém o fantasma da al-Qaeda já começa a ser demais. Qualquer dia acontece como a “estória” do Pedro e do Lobo. Tanto aquele grita pelo Lobo que quando ele realmente “houver” já ninguém ligará!
Ou como relembra o IBGF, a al-Quaeda parece que “virou franchising. E essa marca pode ser negociada”.
Deixemo-nos de tangas e parem de gozar com a nossa chipala!
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