…campo de tiro de Alcochete, em Canha, margem sul, segundo o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)!!!
Realmente, só num país como Portugal se poderia pensar fazer um aeroporto, um projecto faraónico, numa região onde não há comércio, escolas – só se forem escolas aeronáuticas, porque das outras não vejo porque são necessárias… –, populações ou cidades, ou seja, numa região desértica para colocar um aeroporto e num campo de tiro. Será por causa da localidade e da localização que soará, por justaposição, como “canhão”?
Um autêntico projecto faraónico.
Realmente, este país que poderia ter um aeroporto espectacular entre duas montanhas, que poderia oferecer aos passageiros, espectaculares os pilotos a fazerem aterragens e levantamentos mirabolantes das aeronaves entre dois morros, ou sobre estacas, passando – leia-se, quase raspando – perto de depósitos de combustíveis, contornar eventuais detritos obtidos durante uma sessão sísmica, como segundo parece é a região da Ota, ter o prazer de penetrar numa penumbra nebulosa matinal – quando por vezes passo pela auto-estrada que existe ao lado da Ota, sinto um prazer enorme em penetrar na neblina, ou nevoeiro matinal da região, pensando que serei contemplado com a visão de D. Sebastião – como é possível que tenham ido para um deserto onde nem os camelos conseguem subsistir – tenho passado inúmeras vezes na auto-estrada que vai para sul e rasa Alcochete e nunca consegui ver um camelo ou um qualquer dromedário, mas também com o cheiro que por lá às vezes nos assalta… – e onde dificilmente se conseguiria ter o prazer de ver transformada uma eventual aterragem numa eventual amaragem?
Realmente, só em Portugal é possível ver-se um Ministro ser tão estranhamente desautorizado e quando só pensa no bem-estar das populações camelísticas…
E por falar em Ministro. Se eu fosse Ministro, e com uma carreira e um cargo técnicos reconhecidos, nunca permitiria – jamais ou "jámé" – que alguém, ainda por cima por carreira é só política, fizesse de mim o mau da fita e me desautorizasse.
A primeira coisa que faria ao apresentar o projecto faraónico seria logo anunciar a minha demissão. Mas como não sou Ministro, nem estou dependente de uma pessoa que "se vira" conforme a força do vento ou do assopro, nem, tão-pouco, preciso de um endireita para colocar a minha espinha erecta…
Mas, e ainda assim e por uma vez, a teimosia não prevaleceu!
Realmente, só num país como Portugal se poderia pensar fazer um aeroporto, um projecto faraónico, numa região onde não há comércio, escolas – só se forem escolas aeronáuticas, porque das outras não vejo porque são necessárias… –, populações ou cidades, ou seja, numa região desértica para colocar um aeroporto e num campo de tiro. Será por causa da localidade e da localização que soará, por justaposição, como “canhão”?
Um autêntico projecto faraónico.
Realmente, este país que poderia ter um aeroporto espectacular entre duas montanhas, que poderia oferecer aos passageiros, espectaculares os pilotos a fazerem aterragens e levantamentos mirabolantes das aeronaves entre dois morros, ou sobre estacas, passando – leia-se, quase raspando – perto de depósitos de combustíveis, contornar eventuais detritos obtidos durante uma sessão sísmica, como segundo parece é a região da Ota, ter o prazer de penetrar numa penumbra nebulosa matinal – quando por vezes passo pela auto-estrada que existe ao lado da Ota, sinto um prazer enorme em penetrar na neblina, ou nevoeiro matinal da região, pensando que serei contemplado com a visão de D. Sebastião – como é possível que tenham ido para um deserto onde nem os camelos conseguem subsistir – tenho passado inúmeras vezes na auto-estrada que vai para sul e rasa Alcochete e nunca consegui ver um camelo ou um qualquer dromedário, mas também com o cheiro que por lá às vezes nos assalta… – e onde dificilmente se conseguiria ter o prazer de ver transformada uma eventual aterragem numa eventual amaragem?
Realmente, só em Portugal é possível ver-se um Ministro ser tão estranhamente desautorizado e quando só pensa no bem-estar das populações camelísticas…
E por falar em Ministro. Se eu fosse Ministro, e com uma carreira e um cargo técnicos reconhecidos, nunca permitiria – jamais ou "jámé" – que alguém, ainda por cima por carreira é só política, fizesse de mim o mau da fita e me desautorizasse.
A primeira coisa que faria ao apresentar o projecto faraónico seria logo anunciar a minha demissão. Mas como não sou Ministro, nem estou dependente de uma pessoa que "se vira" conforme a força do vento ou do assopro, nem, tão-pouco, preciso de um endireita para colocar a minha espinha erecta…
Mas, e ainda assim e por uma vez, a teimosia não prevaleceu!
Tal como ficámos sem saber quem realmente seriam os detentores dos terrenos para onde inicialmente estava previsto o novo aeroporto. Será que vai haver algumas falências?
Publicado no , de hoje, na secção "Colunistas"
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