"Terá sido a carta de Tchizé dos Santos ou as ligações à Igreja Maná que levaram à demissão do governador de Luanda?
A seu pedido – terá sido mesmo?!?!? –, e de acordo com um comunicado da Presidência da República de Angola, Job Pedro Castelo Capapinha deixou o cargo de Governador Provincial de Luanda por razões ainda não cabal e devidamente explicadas. (Sobre este assunto leia também a crónica de Jorge Eurico).
E torna-se estranho porque ainda há dias mostrava uma força e pujança ilimitadas como provavam as suas palavras na tomada de posse de novos administradores municipais e comunais da cidade de Luanda, onde exigiu – teria sido por isso? – mais empenho no combate ao deteriorado saneamento básico que é uma mina para certos e pouco escrupulosos “fornecedores de água” que, não raras vezes, “foge” da capital, no arranjo das estradas municipais, na recolha do lixo e no reordenamento da venda ambulante, na conservação da iluminação pública e no combate ao banditismo, na proibição clara de ocupação ilegal de terrenos – será que desta vez as ONG’s conseguiram ter mais força que o poder central , ou teria sido que certos especuladores conseguiram correr com Capapinha? –, ou a exigência de informação correcta às populações das eternizadas e pouco claras obras públicas que se fazem na cidade e que muitas a estão a descaracterizar.
O que, realmente, espoletou esta saída? Terá sido a carta que se indica como sendo produzida por Tchizé dos Santos, uma das filhas do presidente Eduardo dos Santos? Terão sido as ligações à Igreja Maná?
Relembremos que a carta em questão criticava os “… 'engraxadores', 'bajuladores', os 'Kotas Bosses', e outros delinquentes do colarinho branco…” que pululam pelo país passando, não poucas vezes, por “cima de outros cidadãos, ricos ou pobres” no que a articulista considera ser o “dia-a-dia da batalha pelo ganha pão”.
Só que, como ela relembra, existem muitos “…'pseudo-novos-ricos' angolanos esquecem as suas origens e querem passar por cima do seu vizinho que saiu do mesmo bairro e acham que têm direito a tudo na lei da força”.
E como recordamos casos como o de Kundi Pahiama, o todo poderoso Ministro da Defesa, que manda aviões às suas fazendas (ainda há quem ganhe o suficiente com a sua actividade governativa ao contrário do que lamenta o presidente Eduardo dos Santos) buscar cabeças de gado para a sua família e para os seus cães! e nunca para os pobres, porque desses não reza a história." (continuar a ler aqui ou aqui)
A seu pedido – terá sido mesmo?!?!? –, e de acordo com um comunicado da Presidência da República de Angola, Job Pedro Castelo Capapinha deixou o cargo de Governador Provincial de Luanda por razões ainda não cabal e devidamente explicadas. (Sobre este assunto leia também a crónica de Jorge Eurico).
E torna-se estranho porque ainda há dias mostrava uma força e pujança ilimitadas como provavam as suas palavras na tomada de posse de novos administradores municipais e comunais da cidade de Luanda, onde exigiu – teria sido por isso? – mais empenho no combate ao deteriorado saneamento básico que é uma mina para certos e pouco escrupulosos “fornecedores de água” que, não raras vezes, “foge” da capital, no arranjo das estradas municipais, na recolha do lixo e no reordenamento da venda ambulante, na conservação da iluminação pública e no combate ao banditismo, na proibição clara de ocupação ilegal de terrenos – será que desta vez as ONG’s conseguiram ter mais força que o poder central , ou teria sido que certos especuladores conseguiram correr com Capapinha? –, ou a exigência de informação correcta às populações das eternizadas e pouco claras obras públicas que se fazem na cidade e que muitas a estão a descaracterizar.
O que, realmente, espoletou esta saída? Terá sido a carta que se indica como sendo produzida por Tchizé dos Santos, uma das filhas do presidente Eduardo dos Santos? Terão sido as ligações à Igreja Maná?
Relembremos que a carta em questão criticava os “… 'engraxadores', 'bajuladores', os 'Kotas Bosses', e outros delinquentes do colarinho branco…” que pululam pelo país passando, não poucas vezes, por “cima de outros cidadãos, ricos ou pobres” no que a articulista considera ser o “dia-a-dia da batalha pelo ganha pão”.
Só que, como ela relembra, existem muitos “…'pseudo-novos-ricos' angolanos esquecem as suas origens e querem passar por cima do seu vizinho que saiu do mesmo bairro e acham que têm direito a tudo na lei da força”.
E como recordamos casos como o de Kundi Pahiama, o todo poderoso Ministro da Defesa, que manda aviões às suas fazendas (ainda há quem ganhe o suficiente com a sua actividade governativa ao contrário do que lamenta o presidente Eduardo dos Santos) buscar cabeças de gado para a sua família e para os seus cães! e nunca para os pobres, porque desses não reza a história." (continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado como Manchete no , de hoje.
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