(foto daqui)
O Chefe do Estado-Maior General das Falintil/Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), brigadeiro-general Taur Matan Ruak, deve estar ou com um grande problema psiquiátrico ou candidatou-se a ser o próximo alvo a decapitar.
Pois não é que Matan Ruak, durante uma dura conferência hoje dada, foi dizendo que espera que a presença das “novas” forças militarizadas australianas, que deverão estar – ou já o fizeram – a desembarcar, "não sejam um cancro nem uma úlcera" mas que venham para o País para ajudar a resolver e não para agravar os problemas em Timor-Leste.
Isto depois de relembrar que já há uma semana tinha alertado para um possível ataque aos líderes nacionais e a zonas nevrálgicas de Díli.
Matan Ruak foi mais longe na conferência de imprensa que deu ao “exigir” "uma completa investigação internacional para apuramento de todos os factos trágicos ocorridos, que chocaram o país e que visaram os pilares do Estado democrático timorense" e pondo as F-FDTL em total "disponibilidade" para ajudar ao esclarecimento do que aconteceu durante os ataques contra José Ramos-Horta e Xanana Gusmão.
É que Matan Ruak não entende – afirmou mesmo, de forma irónica, estar surpreendido – como foi possível um duplo ataque aos dois principais líderes nacionais, com uma diferença de cerca de uma hora um do outro, e com a presença de milhares de militares e polícias internacionais quer no país, quer, principalmente, em Dili.
Matan Ruak relembrou, ainda, que as FDTL "são unicamente responsáveis pela segurança do perímetro da residência do Presidente da República" enquanto que a responsabilidade da segurança pessoal do Presidente está a cargo da UNPol (Polícia da ONU) e da PNTL (Polícia Nacional de Timor-Leste).
Mais dúvidas que as certezas confirmam…
1 comentário:
Eis a sinfonia dos estados falhados e o novo ensaio para a segunda conferência de Berlim para a nova partilha da África Negra e doutros desastres politicos naturais... como crónica anunciada.
Upanixade
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