(imagem ©daqui)
O Japão diz querer capturar, este ano, durante o verão antárctico – não dizendo quantas mais durante o resto do ano –, 1000 (MIL!) baleias para, segundo as autoridades nipónicas, investigação científica.
Talvez por isso, as autoridades alfandegárias australianas tenham visto e gravado um vídeo onde uma baleia anã e a sua cria foram capturadas em simultâneo. Deve ser para ver como se diferem uma da outra.
Desde os meados de Janeiro, quando neozelandeses avisaram da presença de baleeiros nipónicos na Antárctida, que os japoneses estão em “combate” com o Greenpeace para a captura dos cetáceos, tendo, até agora, esta organização conseguido travar o morticínio, mas o que as autoridades alfandegárias viram e gravaram não me parece que seja muito próprio de uma captura para uma investigação científica.
Investigação científica? Vão gozar com a chipala dos outros!
Será que a comunidade científica e a ONU/UNESCO não têm uma palavra efectiva a dizer neste ano que é o Ano Internacional do Planeta Terra e, por sinal, uma quase continuação do anterior que foi, precisamente, o Ano Internacional dos Golfinhos? Um juiz australiano já considerou ilegal a sua captura. E o resto do Mundo porquê tão mudo e quedo?
Uma rotina a que já nos vamos habituando como nos casos de Darfur, Somália ou Chade…
Porque é que o Japão não inicia o ano lunar chinês do “Rato”, que hoje se inicia, com um acto de misericórdia e humanidade abandonando a captura dos cetáceos?
Investigação científica? Vão gozar com a chipala dos outros!
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