Estrebucharam, ameaçaram chamar os seus apoiantes e obrigar alguém aceitar alguém. Brincaram com o negociador dando um passo em frente e vinte atrás. Mas o antigo Secretário-geral das Nações Unidas e negociador para a paz no Quénia, Kofi Annan, fartou-se e ameaçou bater com a porta e de vez.
Voltaram os contorcionismos e as ameaças. Só que desta vez o negociador não pactuou e hoje foi assinado um protocolo de acordo entre as partes para colocar fim ao conflito político-social no Quénia.
O acordo, com assinatura televisionada, prevê a partilha do poder entre os dois líderes quenianos, sendo criado a figura de primeiro-ministro que deverá ser ocupada por Odinga ou alguém por ele nomeado. Só que os quenianos terão de alterar, muito em breve, a constituição porque a actual não prevê a figura de primeiro-ministro.
Espero que, ao contrário do que “lamenta” Orlando Castro, não seja mais um acordo até a guerra voltar e que desta vez os signatários, Mwai Kibaki, presidente do Quénia e vencedor oficial das eleições, e Raila Odinga, o líder da oposição que se considerava como vencedor, sejam “homenzinhos” e coloquem, de vez, os interesses da Nação assim dos seus interesses político-pessoais.
Porque mais de 1.000 mortos e 300.000 deslocados penso que são números para pensarem e não se repetirem.
Nem aqui nem em um outro qualquer país africano!
Voltaram os contorcionismos e as ameaças. Só que desta vez o negociador não pactuou e hoje foi assinado um protocolo de acordo entre as partes para colocar fim ao conflito político-social no Quénia.
O acordo, com assinatura televisionada, prevê a partilha do poder entre os dois líderes quenianos, sendo criado a figura de primeiro-ministro que deverá ser ocupada por Odinga ou alguém por ele nomeado. Só que os quenianos terão de alterar, muito em breve, a constituição porque a actual não prevê a figura de primeiro-ministro.
Espero que, ao contrário do que “lamenta” Orlando Castro, não seja mais um acordo até a guerra voltar e que desta vez os signatários, Mwai Kibaki, presidente do Quénia e vencedor oficial das eleições, e Raila Odinga, o líder da oposição que se considerava como vencedor, sejam “homenzinhos” e coloquem, de vez, os interesses da Nação assim dos seus interesses político-pessoais.
Porque mais de 1.000 mortos e 300.000 deslocados penso que são números para pensarem e não se repetirem.
Nem aqui nem em um outro qualquer país africano!
2 comentários:
Também eu espero que desta seja de vez. Mas como gato escaldado de água fria tem medo...
Kdd
O Quenia era considerado o exemplo a seguir pelas independências africanas.
E vai continuar a ser.
Com esta novidade da partilha, vamos assistir ao inicio de uma modalidade por toda a áfrica, que é a partilha do poder, pelas diversas tribos.
É um enorme cinismo chamar partidos políticos às tribos.
Levará anos e anos...Mas os africanos aprenderão por eles próprios.
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