"Enquanto alguns países penam por ter mais e melhor Comunicação Social, ou seja, deixarem de ter só um jornal – e, em regra, dominado pelo poder instituído –, há outros que, embora não estejam nas mãos do poder (governativo ou legislativo), acabam, na prática, subordinados a este através das concentrações que foi, ou vai, permitindo sem se preocupar com as consequências que daí se adivinhem.
Há já uns anos que isso acontece em Portugal e, sublinhe-se, sem que o Poder tenha qualquer cor política definida. Bem pelo contrário. Para Poder novo há sempre um Sistema velho e habitual. Mútua subserviência para defesas comuns.
Recordo-me que, durante alguns anos o principal matutino de referência sedeado em Lisboa, mesmo após a privatização era reconhecido como o órgão oficioso do Governo (fosse ele qual fosse a cor política).
Depois foi, juntamente com outros, integrados num Grupo económico que, segundo parece – só assim se explica a tentativa de despedimento colectivo de 122 dos seus actuais jornalistas e funcionários –, não deverá gozar de muita saúde financeira.
Há já uns anos que isso acontece em Portugal e, sublinhe-se, sem que o Poder tenha qualquer cor política definida. Bem pelo contrário. Para Poder novo há sempre um Sistema velho e habitual. Mútua subserviência para defesas comuns.
Recordo-me que, durante alguns anos o principal matutino de referência sedeado em Lisboa, mesmo após a privatização era reconhecido como o órgão oficioso do Governo (fosse ele qual fosse a cor política).
Depois foi, juntamente com outros, integrados num Grupo económico que, segundo parece – só assim se explica a tentativa de despedimento colectivo de 122 dos seus actuais jornalistas e funcionários –, não deverá gozar de muita saúde financeira.
A crise económica e financeira portuguesa (perdão mundial, porque em Portugal o Governo conseguiu colmatá-la; se não for verdade que justifiquem as palavras do seu primeiro) começa a justificar actos de gestão, pouco qualificáveis e injustificáveis perante situações que a montante (e recentes) mostravam uma pujança no Grupo e agora acaba com secções para criar dependências perante terceiros (não me parece que os jornais em questão deixem de noticiar eventos mundiais/internacionais; ora se não têm a respectiva secção terão de comprar as notícias às agências e pelas amostras que vou lendo algumas parecem mais fornecedoras de anedotas que notícias). (...)" (continue a ler aqui ou aqui)
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