"Um dos primeiros modelos de Globalização surgiu em Berlim com a Conferência realizada entre Novembro de 1885 e Fevereiro de 1886 de onde saiu a divisão de África entre as potências coloniais já lá estacionadas (Bélgica – se bem que a “colónia era uma coutada do Rei –, Espanha, França, Inglaterra e Portugal) a que se juntaram os EUA (por causa de Libéria), a Suécia, Itália, os Impérios Austro-Húngaro e Otomano e a Prússia/Alemanha que, embora fora do então contexto dito colonial, viria obter a ilha de Tanganica (Tanzânia), parte dos Camarões e o Sudoeste Africano (Namíbia).
Foi a chamada divisão de “régua e esquadro” sancionada, cerca de um século mais tarde, pela Organização de Unidade Africana, com o seu artigo 3º., e ratificada pela carta da União Africana, no seu artigo 4º. alínea b).
Todavia, sabe-se e a História não o tem escamoteado, que as fronteiras coloniais têm sido sistematicamente questionadas consoantes os interesses das partes questionantes ou quando os interesses económicos estão em causa.
No primeiro caso aconteceu entre o Chade e a Líbia e, de certa forma, também com o Sudão, na divisão da Costa do Oro (Saara Espanhol, ou Saara Ocidental) entre Marrocos e Mauritânia e, posteriormente, ocupado integralmente por Marrocos, ou aquela que acabou na única secessão negocialmente aceite entre Eritreia e Etiópia.
Já quanto às questões económicas, em regra e quase sempre, são os interesses hidrocarbonetos que estão por detrás da questionação das fronteiras políticas e marítimas dos Estados africanos e, cingimo-nos aos Estados africanos. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
Foi a chamada divisão de “régua e esquadro” sancionada, cerca de um século mais tarde, pela Organização de Unidade Africana, com o seu artigo 3º., e ratificada pela carta da União Africana, no seu artigo 4º. alínea b).
Todavia, sabe-se e a História não o tem escamoteado, que as fronteiras coloniais têm sido sistematicamente questionadas consoantes os interesses das partes questionantes ou quando os interesses económicos estão em causa.
No primeiro caso aconteceu entre o Chade e a Líbia e, de certa forma, também com o Sudão, na divisão da Costa do Oro (Saara Espanhol, ou Saara Ocidental) entre Marrocos e Mauritânia e, posteriormente, ocupado integralmente por Marrocos, ou aquela que acabou na única secessão negocialmente aceite entre Eritreia e Etiópia.
Já quanto às questões económicas, em regra e quase sempre, são os interesses hidrocarbonetos que estão por detrás da questionação das fronteiras políticas e marítimas dos Estados africanos e, cingimo-nos aos Estados africanos. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
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