Foram precisos 7 (sete) meses a para que a CNE (Comissão Nacional Eleitoral), pela voz do seu presidente, António Caetano de Sousa, viesse a público apresentar que nas últimas eleições legislativas de 5 (e 6) de Setembro do ano passado tivesse havido falhas e insuficiências diversas que, apesar de não porem em causa a lisura e transparência do acto eleitoral, segundo a CNE, provocaram alguma inquietação na Comissão.
Sete meses para verter na rua sete (pelo menos foi isso o que ouvi na televisão) situações menos correctas! Descobertas uma em cada mês? Não, porque o inquérito – e este se reportou somente à votação em Luanda – foi efectuado entre Setembro e Fevereiro mas, pelos vistos, houve necessidade de os digerir bem antes de os colocar ao dispor do eleitorado.
Entre as diferentes anomalias apontadas destacam-se:
....1. erros de planificação eleitoral;
....2. deficiente entrosamento entre as estruturas eleitorais locais e a empresa encarregada de executar o plano de distribuição do material de votação que motivou a chegada tardia do material de votação a algumas assembleias de voto, o que determinou a não abertura no dia 5 de Setembro e, por esse facto, o seu prolongamento para o dia seguinte;
....3. dificuldades no processo de credenciação dos membros das assembleias e na sua posterior colocação nos locais de voto;
....4. ausência de medidas adequadas à dimensão eleitoral da província de Luanda;
....5. necessidade de criar mecanismos mais eficazes de monitorização e acompanhamento central da execução dos diferentes programas de responsabilidade local.
Ou seja, algumas destas situações já tinham sido apontadas logo nos primeiros dias após o acto eleitoral pelos diferentes analistas e comentadores políticos presentes no escrutínio eleitoral.
Assim como assim, mais vale tarde que nunca e, não esqueçamos que eu ainda não esqueci, em 2009 – o que não parece muito possível – ou em 2010 vai haver a eleição para a Presidência da República… caso seja uma eleição directa.
Sete meses para verter na rua sete (pelo menos foi isso o que ouvi na televisão) situações menos correctas! Descobertas uma em cada mês? Não, porque o inquérito – e este se reportou somente à votação em Luanda – foi efectuado entre Setembro e Fevereiro mas, pelos vistos, houve necessidade de os digerir bem antes de os colocar ao dispor do eleitorado.
Entre as diferentes anomalias apontadas destacam-se:
....1. erros de planificação eleitoral;
....2. deficiente entrosamento entre as estruturas eleitorais locais e a empresa encarregada de executar o plano de distribuição do material de votação que motivou a chegada tardia do material de votação a algumas assembleias de voto, o que determinou a não abertura no dia 5 de Setembro e, por esse facto, o seu prolongamento para o dia seguinte;
....3. dificuldades no processo de credenciação dos membros das assembleias e na sua posterior colocação nos locais de voto;
....4. ausência de medidas adequadas à dimensão eleitoral da província de Luanda;
....5. necessidade de criar mecanismos mais eficazes de monitorização e acompanhamento central da execução dos diferentes programas de responsabilidade local.
Ou seja, algumas destas situações já tinham sido apontadas logo nos primeiros dias após o acto eleitoral pelos diferentes analistas e comentadores políticos presentes no escrutínio eleitoral.
Assim como assim, mais vale tarde que nunca e, não esqueçamos que eu ainda não esqueci, em 2009 – o que não parece muito possível – ou em 2010 vai haver a eleição para a Presidência da República… caso seja uma eleição directa.
1 comentário:
Greetings Sir,
My name is Karabo Lediga, a television researcher based in Johannesburg, South Africa. I am currently working on a television for which 2 episodes involve Angola. If you have the time, could you kindly email me at klediga@gmail.com or send me your email address so that I can send you a more detailed email.
Many thanks
Karabo Lediga
klediga@gmail.com
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