Do Angonotícias:
“A epidemia de febre hemorrágica de Marburg que está a afectar Angola, causou a morte de 113 pessoas, 111 das quais na província do Uíge e duas em Luanda, segundo um balanço oficial hoje divulgado.
"O balanço é de 111 mortos até às 16:00 horas locais de quinta- feira no hospital provincial de Uíge", indicou o porta-voz do ministério da Saúde, Carlos Alberto, que se encontra em Uíge, a 300 quilómetros ao Norte de Luanda.
Por seu turno, o director de Saúde da província de Luanda, Vita Mvemba deu conta de duas mortes por febre hemorrágica de Marburg na capital angolana.
"Registou-se uma morte no hospital Josina Machel de um jovem de 15 anos vindo da província do Uíge e o caso de uma médica italiana, também na mesma província", indicou Vita Mvemba.
A febre hemorrágica de Marburg é da mesma família da causada pelo vírus Ébola, transmitindo-se por contacto com fluidos corporais, como o suor, a saliva ou o sémen.”
Gostaria de, rapidamente, ler esta grande parangona “Angola livre de Marburg” até porque letalidade é de 30%, mas até agora em Angola ela tem-se situado acima dos 90%.
Os primeiros sintomas são dores de cabeça e musculares, febre alta, indisposição, vómitos, diarreia e náuseas, surgindo as hemorragias ao fim de cinco a sete dias.
As ajudas parecem já ir a caminho.
A U.E., através dos “Médicos Sem Fronteiras” espanhóis já disponibilizou 500 mil Euros em fatos de protecção, luvas, óculos protectores e outros meios de prevenção, como cloro para desinfecção da água, tanques e contentores de água, fluidos intravenosos e antibióticos; Portugal está a pensar em enviar uma equipa de especialistas para ajudar a combater a epidemia; Itália (que já viu uma para-médica sua falecer) já enviou ajuda para Angola; a OMS está atenta e enviou para Uige o seu representante em Angola para estudar a situação.
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