(Foto da série "Retratos", do angolano António Ole)
De uma amiga brasileira “taty tantan” recebi este apontamento que pela sua oportunidade e interesse deixo à consideração dos que lêem este blogue, em particular os irmãos que vivem no Brasil e os brasileiros, para irem entre 18/03 a 17/04/2005.
Ide e vejam, numa primeira fase, a qualidade dos trabalhos africanos onde estão representados artistas como o fotógrafo angolano António Olé, os cineastas mauritano Abderrahmane Sissako, laureado em Cannes, em 2003, senegalês Moussa Sene Absa, Bissau-guineense Flora Gomes, sul- africano Dumisani Phakathi ou o documentarista namibiano Cecil Moller.
“Salvador revê influência negra na Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea”
“Os navios negreiros, agora fantasmas, voltam a aportar em Salvador. A partir de sexta-feira, 18 de março, a capital baiana mexe nas cicatrizes decorrentes da "diáspora negra" e promove evento que quer repensar a forma de influência da cultura africana no país _além de apresentar a nova produção desta vertente.Com debates, mostra de filmes e exposição de instalações e fotografias que vão até 17 de abril (veja programação completa abaixo), a Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea recebe artistas e intelectuais (nacionais e internacionais) que se destacam no estudo da identidade artística afro-descendente.
Entre as principais atrações estão o fotógrafo brasileiro Mario Cravo Neto (vencedor do prêmio ABCA 2004 de artista contemporâneo), o escritor angolano Eduardo Agualusa (elogiado por Chico Buarque e Caetano Veloso), o artista plástico António Ole e o diretor mauritanês Abderrahmane Sissako, premiado pela crítica internacional no Festival de Cannes 2003 (com o mesmo filme que está na Mostra em Salvador).
A Mostra Pan-Africana também apresenta, em sessão única de pré-lançamento, o filme "Filhas do Vento" grande vencedor do Festival de Gramado em 2004. Ainda em cinema, serão exibidos 18 filmes que participaram de festival em Burkina Fasso, que chegam ao país graças a parceria feita junto à Embaixada da França no Brasil.
Para a curadora Solange Farkas (presidente da Associação Cultural Videobrasil), "Salvador preserva a memória e transforma de maneira criativa as influências e a herança africanas. O centro desta exposição é exatamente essas transformações e hibridizações, a reflexão sobre a diáspora negra".”
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