Os britânicos vão a substituir a velha política dos anos 80/90, a “Condicionalidade” por uma nova política mais aberta e que, simultaneamente será mais restritiva para a maioria dos países receptores, a “parceria”.
Esta é a nova política que irá ser apresentada, em Paris, por Hilary Benn, Ministro britânico para o Desenvolvimento Internacional, durante a reunião da OCDE.
E mais restritiva porquê?
Porque os britânicos, que aumentaram a sua cooperação financeira em mais de 100% - segundo o governo de TonyBlair – desde há oito anos, definiu que aos novos parceiros, em vez de impor condições estritas na forma como é usado o dinheiro disponibilizado, procurarão formar com eles parcerias.
Mas para isso os novos parceiros que auferirão a ajuda financeira terão que mostrar não serem corruptos e, nessa altura, terão toda a liberdade para decidirem como utilizar os fundos disponibilizados.
Ora conhecendo nós como anda a maioria dos governos captores de ajuda externa, nomeadamente os dos países mais pobres, é de prever que a cooperação britânica deverá cair a pique.
Só não se sabe como reagirá o Banco Mundial e o FMI a esta nova política de fim de auxílios por objectivos, desde sempre criticado pelas ONG’s internacionais de ajuda externa.
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