De acordo com uma notícia repescada no Angonotícias e no Notícias Lusófonas a Comissão nacional Eleitoral decidiu as próximas eleições, previstas para 2006, vão ser acompanhadas por observadores nacionais e internacionais, mas que terão apenas a missão de observar o acto eleitoral, sem qualquer função de fiscalização da forma como ele irá decorrer.
Não questiono esta posição proposta pelo principal partido governamental (às vezes questiono-me se existem mais no Governo – desculpem, mas são dúvidas) até porque foi aceite pela oposição parlamentar após devida discussão.
Também aceito e entendo que os observadores sejam individualidades e entidades de reconhecido mérito e prestígio e que deverão estar integrados em "organizações não estatais"; de acordo com aquele sítio esta foi a expressão que ficou consagrada no texto em detrimento de organizações não-governamentais; aceito e entendo porque, por vezes, estas ditas ONG são tudo menos isto (infelizmente para aquelas que realmente o são e comportam-se como tal).
Agora o que não entendo é que os observadores internacionais apesar de terem "total liberdade de circulação" pelo país, vejam as suas áreas de actuação serem definidas pelo Conselho Nacional Eleitoral. Será que têm medo que pisem alguma mina desterrada e possa, por esse facto, criar algum imbróglio internacional?
Eu quero acreditar que sim. Sou tão ingénuo, não sou
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