De Acordo com o Apostolado um auto- intitulado Conselho Político de Oposição, que agrupa 14 pequenos partidos, reclama da efectivação da 2ª volta das presidenciais 1992, nunca realizadas.
Estranho que só agora após a marcação das eleições para 2006, e a cerca de ano e meio do novo escrutínio surja esta proposta.
Mais risível que à segunda volta vá o terceiro candidato mais votado, Dr. Alberto Neto.
Não há dúvida que, eleitoralmente, seria uma jogada de mestre. Um insigne desconhecido – e quer queiramos quer não um potencial derrotado – teria oportunidade de aparecer nas próximas eleições como o candidato mais posicionada a suceder a JES.
Senhores tenhamos maneiras porque o país tem onde gastar o dinheiro que se iria esbanjar com estas hipotéticas eleições.
Por outro lado, há que recordar que em tempo oportuno, embora noutro contexto, o Mais Velho relembrou que o JES era o presidente dele.
Há que aceitar esta farsa que durou uma dúzia de anos e esperar calmamente 2006 para que surjam novas caras e novas mentalidades políticas mais abertas e mais lúcidas.
31 agosto 2004
Darfur: e ao primeiro dia...
Tirado daqui e sem mais comentários:
"...UA confirma ataques das forças de Cartum contra civis
Abuja, 31/08 - Olusegun Obasanjo, presidente da União africana (UA) afirmou segunda-feira decepcionado pelo facto dos soldados governamentais sudaneses terem retomado, a semana passada, os ataques contra os civis em Darfour, região situada a oeste do país afectado pelo conflito.
Abuja, 31/08 - Olusegun Obasanjo, presidente da União africana (UA) afirmou segunda-feira decepcionado pelo facto dos soldados governamentais sudaneses terem retomado, a semana passada, os ataques contra os civis em Darfour, região situada a oeste do país afectado pelo conflito.
"O director da comissão de supervisão do cessar-fogo da UA confirmou-me os ataques das tropas governamentais", declarou Obasanjo numa conferência de imprensa em Abuja onde as negociações de paz sob a égide da UA reúnem o poder sudanês e dois grupos armados de Darfour..."
29 agosto 2004
JES advoga mudanças - comentários
Por norma não só não comento como não ligo a comentários que se alicerçam no cobarde ANONIMATO e, acreditem, já tenho recebidos alguns via e-mails.
Desta vez - e acreditem será a última - vou deixar umas pequenas palavras :
1. Ser branquinho , pretinho, mulatinho, amarelinho ou vermelhinho, não creio que seja de capital importância. O que interessa é ser um ser humano com ideias, pensamentos e não estar dependente de terceiros para PENSAR (e quanto à minha cor epidérmica basta ir à minha página pessoal)
2. Ser bajulador de JES e seus muchachos, meu santo e idiota anónimo, ou é a primeira vez que lê os meus pensamentos ou então...
3. Finalmente não só não me chamo JOSÉ como o que normalmente o que faço é, precisamente, comentar o MEU PAÍS.
Ficamos por aqui.
Eugénio Costa Almeida
JES advoga mudanças
De acordo com a Angop, dos Santos considera que os angolanos deverão estar preparados para as mudanças que virão com as próximas eleições "...apelou hoje, em Luanda, todos os cidadãos a se preparem para as mudanças que ocorrerem no país, logo após a realização das II eleições gerais no país...Eleições gerais significa alternância, ou no mínimo renovação em cargos públicos nos diferentes escalões...As mudanças, segundo afirmou, serão extensivas à Administração Pública, às províncias, municípios e comunas. A nível do Governo, certamente haverá mudanças, serão outros ministros, com alternância ou sem ela. Estas alterações serão extensivas ao domínio da Administração Pública, nas províncias, municípios e comunas...",
Face a estas declarações, efectuadas durante a sessão de "beija-mão" e "olá aqui estou eu" pelos seus 62 anos (parabéns Snr. Presidente), somos quase levados a crer que JES está seriamente a pensar que o seu tempo acabou e que deve gozar de uma bela e magnífica reforma.
Realmente, há que dar lugar aos outros. Já teve o seu tempo; já fez muito por Angola - mesmo que alguns de nós o não aceitemos - e já deixou (mal ou bem não se discute) a sua indelével marca.
27 agosto 2004
Darfur - O prazo limite ??
Darfur!!!! Lembram-se????
O prazo está quase no limite. Os sudaneses protelam e não querem deixar entrar militares no país, salvo se for para desarmar os rebeldes ruandeses, invocando a sua capacidade "protectora" contra o genocídio , perdão, contra algumas situações infelizes levadas a efeito por islamitas mais radicais (desculpem o genocídio, mas por vezes deixo-me levar por palavras infelizes e radicais).
Os ruandeses afirmam que avançarão de qualquer forma; já têm estacionados na região cerca de 155 soldados instruídos para tudo darem. A Nigéria já disponibilizou militares para Darfur, mas... agora são só 150 até ao final do mês.
A UA - que recebeu a saudação do presidente Bush - limita-se a criar condições para diálogos.
Bom 27 dias são passados sobre a aprovação da Resolução 1566/2004 e a população continua a ser vilipendiada, perseguida e carente dos mais elementares meios de subsistência e sobrevivência.
E a Comunidade Internacional mantém-se impávida e serena aplaudindo os "esforços" da UA em juntar à mesa as partes em litígio. Quais???
As milícias Djandjawid, estão presentes? Não me ocorre que tenham sido referidas.
O prazo está quase "finito"; e depois??????????
O prazo está quase no limite. Os sudaneses protelam e não querem deixar entrar militares no país, salvo se for para desarmar os rebeldes ruandeses, invocando a sua capacidade "protectora" contra o genocídio , perdão, contra algumas situações infelizes levadas a efeito por islamitas mais radicais (desculpem o genocídio, mas por vezes deixo-me levar por palavras infelizes e radicais).
Os ruandeses afirmam que avançarão de qualquer forma; já têm estacionados na região cerca de 155 soldados instruídos para tudo darem. A Nigéria já disponibilizou militares para Darfur, mas... agora são só 150 até ao final do mês.
A UA - que recebeu a saudação do presidente Bush - limita-se a criar condições para diálogos.
Bom 27 dias são passados sobre a aprovação da Resolução 1566/2004 e a população continua a ser vilipendiada, perseguida e carente dos mais elementares meios de subsistência e sobrevivência.
E a Comunidade Internacional mantém-se impávida e serena aplaudindo os "esforços" da UA em juntar à mesa as partes em litígio. Quais???
As milícias Djandjawid, estão presentes? Não me ocorre que tenham sido referidas.
O prazo está quase "finito"; e depois??????????
26 agosto 2004
AfricaNews?! E porque não?
No regresso de férias propus a criação de uma CPLP-TV para fazer face à incapacidade da RTP em cumprir o seu serviço público com as diferentes diásporas afro-brasileira-maubere.
Acontece que nas Jornadas Técnico-Científicas - Angola e a Sociedade de Informação, promovidas pela FESA, um director da RTP-Media(?), António Borga, citado pela RTP-África/Reporter, propôs a criação de uma AfricaNews, na linha de EuroNews (que só "fala" todas as línguas europeias vivas - talvez por isso não fale em português), para salvaguardar a identidade cultural dos africanos.
Apoio totalmente esta ideia.
Caros africanos vamos a meter a AfricaNews no ar e, já agora, porque não, na Net? Situação que as TV's de Angola, Cabo Verde e Moçambique, dada as suas capacidades técnicas, nomeadamente a dos cabo-verdianos, já deveriam estar operativas.
E se estão, lamento mas eu não consigo aceder às mesmas.
Acontece que nas Jornadas Técnico-Científicas - Angola e a Sociedade de Informação, promovidas pela FESA, um director da RTP-Media(?), António Borga, citado pela RTP-África/Reporter, propôs a criação de uma AfricaNews, na linha de EuroNews (que só "fala" todas as línguas europeias vivas - talvez por isso não fale em português), para salvaguardar a identidade cultural dos africanos.
Apoio totalmente esta ideia.
Caros africanos vamos a meter a AfricaNews no ar e, já agora, porque não, na Net? Situação que as TV's de Angola, Cabo Verde e Moçambique, dada as suas capacidades técnicas, nomeadamente a dos cabo-verdianos, já deveriam estar operativas.
E se estão, lamento mas eu não consigo aceder às mesmas.
24 agosto 2004
Intervalo para o Desporto
Apesar de me sentir desiludido com algumas prestações desportivas aí vão os meus incentivos para:
- Maria de Lurdes Mutola: tal como uma andorinha não faz a primavera, também um derrota não é, nem deve ser, sinal de desânimo. FORÇA Campeã;
- Embora triste pela pesada derrota (e eu que ainda tenho sangue belga) FORÇA BENFICA; não temos Liga mas podemos ter a UEFA e o Campeonato (Superliga);
- Força a' Os Palancas de Basquete e As de Andebol que, embora não tenham passado das primeiras fases, estiveram onde outros, com mais capacidades, nunca estarão. Em Pequim há mais e, quem sabe, com mais modalidades e mais força.
A todos um grande Kandandu.
- Maria de Lurdes Mutola: tal como uma andorinha não faz a primavera, também um derrota não é, nem deve ser, sinal de desânimo. FORÇA Campeã;
- Embora triste pela pesada derrota (e eu que ainda tenho sangue belga) FORÇA BENFICA; não temos Liga mas podemos ter a UEFA e o Campeonato (Superliga);
- Força a' Os Palancas de Basquete e As de Andebol que, embora não tenham passado das primeiras fases, estiveram onde outros, com mais capacidades, nunca estarão. Em Pequim há mais e, quem sabe, com mais modalidades e mais força.
A todos um grande Kandandu.
Eleições em Angola
De acordo com o Angonotícias, citando o Apostolado, o MPLA apresentou uma calendarização para as SEGUNDAS eleições legislativas angolanas "a sua proposta de calendário eleitoral, que prevê que as segundas eleições do país se realizem em Setembro de 2006".
Embora pense que as mesmas poder-se-iam realizar ainda no primeiro semestre de 2006 (acho um ano para preparar e realizar o registo eleitoral um pouco excessivo), é preferível que já existe um calendário sobre o qual os parceiros políticos possam preparar as suas estratégias, do que a actual situação que em nada beneficia a população angolana.
Esperemos que, agora, com esta proposta todos os partidos políticos, quer da oposição quer os do GURN, se acalmem e definam políticas consensuais para que aquela desejada realização não seja, uma vez mais, protelada.
Têm os nossos políticos a palavra para; se a utilizarem com poderação e inteligência terão, por certo, o nosso apoio.
Embora pense que as mesmas poder-se-iam realizar ainda no primeiro semestre de 2006 (acho um ano para preparar e realizar o registo eleitoral um pouco excessivo), é preferível que já existe um calendário sobre o qual os parceiros políticos possam preparar as suas estratégias, do que a actual situação que em nada beneficia a população angolana.
Esperemos que, agora, com esta proposta todos os partidos políticos, quer da oposição quer os do GURN, se acalmem e definam políticas consensuais para que aquela desejada realização não seja, uma vez mais, protelada.
Têm os nossos políticos a palavra para; se a utilizarem com poderação e inteligência terão, por certo, o nosso apoio.
23 agosto 2004
Férias OUT - regresso à realidade
Acabaram-se as Férias, pelo menos até Novembro.
Há que regressar à normal realidade e a Atenas 2004 cujos programas dos PALOP a RTP nos faz o favor de nos oferecer via Cabo esquecendo-se, em regra, de fazer referência àqueles nos Diários Olímpicos.
Pelo que parece, o desenvolvimento deste país é tão grande que, por certo, faz com que todos os emigrantes estejam ligados à TV Cabo. Bravo Portugal com tamanho desenvolvimento.
Não será melhor que a CPLP crie mesmo uma Televisão própria?
Fica a ideia!!!!!!!!
Há que regressar à normal realidade e a Atenas 2004 cujos programas dos PALOP a RTP nos faz o favor de nos oferecer via Cabo esquecendo-se, em regra, de fazer referência àqueles nos Diários Olímpicos.
Pelo que parece, o desenvolvimento deste país é tão grande que, por certo, faz com que todos os emigrantes estejam ligados à TV Cabo. Bravo Portugal com tamanho desenvolvimento.
Não será melhor que a CPLP crie mesmo uma Televisão própria?
Fica a ideia!!!!!!!!
14 agosto 2004
Férias e os JO Atenas 2004
Uma semana de férias já lá vai... outra se aproxima para complementar.
Até lá, vou tentando ver, desde que a TV pública portuguesa o permita, as participações dos restantes países da CPLP, com particular destaque para Angola, no Jogos de Atenas 2004.
Já agora, embora não seja o único país a ver atletas seus a serem preteridos à última hora a favor de terceiros e segundo parâmetros pouco claros, era bom que Angola começasse a pensar que ser Grande (leia-se uma potência regional) não passa unicamente por ter um poder quase decisório nas resoluções política-militares da região ou servir de umbrella para alguns políticos regionais.
Também afirmar-se no desporto e, por extensão, no COI ou na FIFA é tão ou mais importante. Só assim, poderemos deixar de ter situações como a verificada com o voleibol de praia com a equipa angolana apurada nas quadras e a Federação Internacional a substituí-la por uma equipa sul-africana.
Igualmente termos o primeiro-ministro em posição de destaque na Cerimónia enche o ego mas é muito pouco.
Cabe aos dirigentes angolanos - e porque não à CPLP (vejamos os casos de Portugal com uma trialista ou Cabo Verde com o campeão africano de Taekwondo apeados) procurarem inverter esta situação.
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JO
05 agosto 2004
O Apostolado e a gralha?
O Apostolado, um órgão de referência na comunicação angolana, ligado à igreja católica, e que me merece grande credibilidade também foi atacado por um vírus (não informático) que acontece, algumas vezes, igualmente connosco: uma gralha.
Aconteceu num artigo intitulado "EX-MILITARES AMEAÇAM AMOTINAR-SE" onde há uma certa confusão nas Forças em presença. Elas ou são as FALA ou as FAPLA.
Tentei contactá-los via e-mail mas como parece acontecer com a maioria dos organismos que com quem desejamos fazê-lo, o mesmo foi devolvido por não conseguir entregar (infelizmente acontece não só com este, como com o JA, com a Angop, ou com UEA, com quem desejo corresponder-me há mais de nove meses,- ainda não perdi a esperança).
De qualquer forma, e porque acho importante que se esclareça a gralha aqui fica o e-mail que não seguiu:
"Caros senhores,
Na deambulação diária que faço pela imprensa nacional, houve um artigo vosso, sob o título acima referenciado, cujo conteúdo, por sinal bastante preocupante - não é de surpreender que o juiz José Carlos Felizardo tenha clamado pelo bom-senso quanto à devolução das armas nas "boas mãos" dos civis - apresenta uma gralha daquelas que nós enquanto escritores, jornalistas ou fazedores de opinião não gostamos de ver.
Logo no 1º. parágrafo, linha um e dois surge o erro que passo a citar "...ex militares das antigas Forças Armadas de Libertação de Angola (FAPLA) e ...". Ora como sabemos as Forças Armadas de Lib. de Angola eram as FALA's, da UNITA; as FAPLA's (do MPLA) eram as Forças Armadas Populares de Lib. de Angola. E já agora o ELNA, da GRAE/FNLA, era o acrónimo do Exército de Lib. Nacional de Angola.
Ou seja, malditas gralhas. Pelo desenrolar do texto presumo que, de facto, estarão a referir-se às FAPLA's, mas, pela credibilidade que gozam e que é inquestionável, há que evitar estas malditas, e sempre mais do dispensáveis, gralhas.
Uma saudação amiga e fraterna"
Aconteceu num artigo intitulado "EX-MILITARES AMEAÇAM AMOTINAR-SE" onde há uma certa confusão nas Forças em presença. Elas ou são as FALA ou as FAPLA.
Tentei contactá-los via e-mail mas como parece acontecer com a maioria dos organismos que com quem desejamos fazê-lo, o mesmo foi devolvido por não conseguir entregar (infelizmente acontece não só com este, como com o JA, com a Angop, ou com UEA, com quem desejo corresponder-me há mais de nove meses,- ainda não perdi a esperança).
De qualquer forma, e porque acho importante que se esclareça a gralha aqui fica o e-mail que não seguiu:
"Caros senhores,
Na deambulação diária que faço pela imprensa nacional, houve um artigo vosso, sob o título acima referenciado, cujo conteúdo, por sinal bastante preocupante - não é de surpreender que o juiz José Carlos Felizardo tenha clamado pelo bom-senso quanto à devolução das armas nas "boas mãos" dos civis - apresenta uma gralha daquelas que nós enquanto escritores, jornalistas ou fazedores de opinião não gostamos de ver.
Logo no 1º. parágrafo, linha um e dois surge o erro que passo a citar "...ex militares das antigas Forças Armadas de Libertação de Angola (FAPLA) e ...". Ora como sabemos as Forças Armadas de Lib. de Angola eram as FALA's, da UNITA; as FAPLA's (do MPLA) eram as Forças Armadas Populares de Lib. de Angola. E já agora o ELNA, da GRAE/FNLA, era o acrónimo do Exército de Lib. Nacional de Angola.
Ou seja, malditas gralhas. Pelo desenrolar do texto presumo que, de facto, estarão a referir-se às FAPLA's, mas, pela credibilidade que gozam e que é inquestionável, há que evitar estas malditas, e sempre mais do dispensáveis, gralhas.
Uma saudação amiga e fraterna"
04 agosto 2004
días estranhos
Permitam-me fazer um trocadilho com este título que é o nome de um blogue ?Será que neste Mundo tão globalizante e multicultural ainda há dias estranhos?
Interessante a análise política que hoje tive o prazer de ler em días estranhos um blogue hispânico (galego) sobre a crise humanitária de Darfur (que o Prof. Nuno Severiano Teixeira afirma ainda não ser genocídio??? – também no Ruanda se custou admitir esta palavra e com que resultado? proponho a leitura da ruandesa tutsi Yolanda Mukagasana "Não tenhas medo de saber").
Igualmente interessante é a sua proposta ao Ministro dos Assuntos Exteriores espanhol, senhor Miguel Ángel Moratinos e que poderia (deveria) ser estendida a todos os Governos europeus e, principalmente, africanos.
Duro ainda a análise que faz sob o título “Cinco centos e un”. De ler com muita atenção.
Igualmente interessante é a sua proposta ao Ministro dos Assuntos Exteriores espanhol, senhor Miguel Ángel Moratinos e que poderia (deveria) ser estendida a todos os Governos europeus e, principalmente, africanos.
Duro ainda a análise que faz sob o título “Cinco centos e un”. De ler com muita atenção.
03 agosto 2004
Juiz angolano defende desarmamento da população civil
(Estas deviam estar só nos quarteis ou nos Museus)
Numa das minhas viagens diárias pela imprensa do meu continente, em particular a de Angola, li numa insuspeita ANGOP que “O Estado angolano deve criar com urgência as condições básicas para a retirada do armamento letal em posse da população civil e mecanismos de controle, de modo a não cair em mãos impróprias, defendeu hoje, em Luanda, o Juiz José Carlos Felizardo."
Ué! Apesar da pena por uso e porte ilegal de armas ir de 8 a 12 anos de prisão, pelos vistos as armas continuam em boas mãos!!!
Ué! Apesar da pena por uso e porte ilegal de armas ir de 8 a 12 anos de prisão, pelos vistos as armas continuam em boas mãos!!!
E como queremos nós que a Paz perdure? Ou que as eleições sejam a breve trecho? Senhores políticos da minha terra, tenhamos maneiras e pudor.
Bravo senhor Juiz pela denúncia e pela chamada ao bom-senso.
Académica do Lobito sofre acidente
Quando regressava de um bom resultado (0-0 com o Interclube) no Girabola, a equipa mais representativa da minha cidade, a Académica do Lobito, sofreu um acidente de viação no troço rodoviário Porto-Amboim/Sumbe. Apesar do aparato que o acidente apresentava os passageiros do machimbombo pouco ou nada sofreram, salvo algumas poucas escoriações.
Os meus desejos que no próximo fim-de-semana os meus lobitangas consigam derrotar a boa equipa do 1º de Agosto.
Eu gostava de ver, mas... a RTP África prima pela ausência de cobertura e transmissão dos jogos do Girabola ou da Liga 2M.
Enfim, como aplaudi-os em dois artigos no Jornal Lusófono agora, como castigo, deixaram de transmitir os jogos. Bem feito para eu não falar.
Os meus desejos que no próximo fim-de-semana os meus lobitangas consigam derrotar a boa equipa do 1º de Agosto.
Eu gostava de ver, mas... a RTP África prima pela ausência de cobertura e transmissão dos jogos do Girabola ou da Liga 2M.
Enfim, como aplaudi-os em dois artigos no Jornal Lusófono agora, como castigo, deixaram de transmitir os jogos. Bem feito para eu não falar.
01 agosto 2004
Darfur - Resolução 1566
Depois de algumas centenas de vítimas e desalojados, quatro versões iniciais, da exigência de sete países em que não fosse aplicada a palavra “sanções” e de 13 votos a favor e duas abstenções, o Conselho de Segurança (CS) das N.U. consegue fazer aprovar a Resolução 1556 que exige ao governo de Cartum medidas que acabem com o genocídio – desculpem, mas esta palavra também está arredada do léxico da União Africana, logo da Resolução – o que queria dizer era que Cartum honrasse os compromissos assumidos com Annan e Powell, em 3 de Julho, ou seja, desarmara as milícias árabes de Janjawid, punir severamente os responsáveis pelas acções violentas contra a população negra islâmica de Darfur e autorizar e facilitar a actividade das organizações humanitárias (não sei como é possível se estas continuam a adoptar a proscrita palavra “genocídio”).
De notar, ainda, que já na véspera a UE tinha acordado com os sudaneses em reactivar o acordo celebrado no seio da UA, em 8 de Abril, e ouvido do representante sudanês que não admitiria a presença de militares estrangeiros, propostos por Londres, ou que em Darfur, contrariamente ao que divulgava a imprensa, não havia fome e que o seu governo "enviou cerca de quatro mil polícias a Darfur, para pôr termo às operações das milícias Djanjawid".
A Resolução impõe trinta dias ao Governo sudanês para respeitar as exigências do órgão mais anti-democrático do Mundo (um país de entre os cinco, num total de quinze membros pode impedir a aprovação de uma Resolução). Caso não os cumpra o CS poderá fazer aplicar o artº. 41 da Carta da ONU, ou seja, aplicar medidas que não impliquem o uso da força.Ficamos para ver porque... 29 dias serão suficientes para uma população ser dizimada. Ao trigésimo dia já nada haverá.
A Resolução impõe trinta dias ao Governo sudanês para respeitar as exigências do órgão mais anti-democrático do Mundo (um país de entre os cinco, num total de quinze membros pode impedir a aprovação de uma Resolução). Caso não os cumpra o CS poderá fazer aplicar o artº. 41 da Carta da ONU, ou seja, aplicar medidas que não impliquem o uso da força.Ficamos para ver porque... 29 dias serão suficientes para uma população ser dizimada. Ao trigésimo dia já nada haverá.
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