28 junho 2007

Moçambique, Da mudança ao consenso

"Machel morre num acidente de aviação fazendo perdurar no sentimento de uns quantos a ideia que por detrás do mesmo houve mãos pouco caridosas, podendo estas estar dentro do seu próprio aparelho de Estado. Se sim, se não, até hoje nada foi claramente esclarecido mas também, realce-se, nunca ficaram dúvidas claras do assunto.
Em 1986, o então ministro das relações exteriores da então República Popular de Moçambique, ascende a primeira figura do Estado cargo que irá manter até às presidenciais de 2005.
No intervalo, Joaquim Chissano aproveitando as novas circunstâncias políticas do momento, queda do Muro de Berlim, o fim do sovietismo e a confirmação da Paz com os seus vizinhos do Sul e a queda do regime segregacionista da Rodésia (Zimbabué) conseguiu mudar o sistema político do País.Celebrou, em 1992, a paz com a Renamo e Afonso Dhlakama, pondo termo a 16 anos de guerra-civil, provocou a alteração Constitucional que leva Moçambique a abdicar do poder popular para se tornar numa República semi-presidencialista democrática e, subsequentemente, desperta a realização de eleições presidenciais e legislativas. (...)
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Artigo publicado n’ O Observador, nº 004, de hoje. Pode continuar a ler este artigo aqui.


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