Todavia quis o sistema ainda implantado que isso não fosse tanto assim.
Se Chissano acabou o seu mandato sob o estigma do “poder absoluto interno”, relembra-se a acusação de um procurador sobre o ex-presidente afirmando que este tudo terá feito para que o filho não fosse indiciado na morte do jornalista Carlos Cardoso, a vitória de Armando Guebuza, nas eleições de 2004, começou sob a sombra da não total transparência, acusação que ainda hoje a Renamo mantém, em grande parte devido à eventual partidarização do aparelho do Estado moçambicano.
Historicamente, Guebuza começou como responsável da pasta de Administração Interna, no Governo de Transição pré-independência e foi o primeiro Ministro do Interior – uma pasta sensível que coordena, entre outros, os polícias, – do primeiro Governo da República Popular de Moçambique. (...)"
Artigo publicado n’ O Observador, nº 005, de hoje. Pode continuar a ler este artigo aqui.
NOTA: E com este artigo sobre Guebuza se encerra a triologia presidencial moçambicana escrita para O Observador.
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