“Luanda desembainhou e, colocando-se contra a posição de meio mundo, esgrimiu a espada contra Lisboa e Washington. Motivo: o levantamento das “sanções inteligentes” contra o país dirigido por Robert Gabriel Mugabe e a participação do mesmo na II Cimeira União Europeia – África. Ao Palácio de São Bento e à Casa Branca só restaram duas opções: a espada ou a parede. E, como era de esperar, José Sócrates e George Bush escolheram… a parede.” (pode, deve, continuar a ler aqui)
Parte de um excelente artigo de Jorge Eurico, a partir de Maputo, onde a posição dominante de Angola no concerto dos Estados Centro e Afro-Austrais é cada vez mais forte e também cada vez mais em claro confronto com a habitual posição sul-africana na região.
Poderá ser mentira a existência do tal relatório secreto; mas que se começa a ser compreensível a presença do mesmo, na óptica sul-africana…
Embora se deva criticar o apoio angolano a Mugabe, sabendo-se como este gere os destinos do País, deve-se, igualmente, realçar a tomada de posição de força angolana sobre a reunião UE-África e verificar como os EUA – e também alguns países europeus, que não só o Reino Unido – foram (ou estão a ser) obrigados a engolir um sapo do tamanho do continente.
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